Moradora da Zona Sul de Arapongas, Sueli Barbosa faz um apelo à comunidade para conseguir recursos financeiros e dar continuidade a um tratamento urgente nos olhos. Diagnosticada com uma grave complicação na visão causada pela diabetes, ela precisa realizar aplicações oftalmológicas para evitar a perda total da visão.
Muito conhecida na região, Sueli destaca que há décadas desenvolve um trabalho social voluntário, ajudando famílias em situação de vulnerabilidade.
“Eu faço um trabalho social já faz alguns anos. Arrecado roupa, fralda, sapato, e vou passando para frente para quem precisa. Sou muito conhecida aqui na Zona Sul, moro aqui há 33 anos e já venho com esse trabalho há muitos anos.”
Mesmo enfrentando sérios problemas de saúde, ela afirma que não pretende abandonar a missão solidária.
“Continuo fazendo e espero continuar por muito tempo ainda, porque eu não posso me abater. Não vou poder me abater.”
Sueli relata que os primeiros sinais do problema surgiram no dia 25 de novembro, quando percebeu alterações repentinas na visão.
“Eu fui para a igreja e comecei a ver como se fosse uma teia de aranha andando na minha vista. Pensei que fosse um mosquito, mas não era. Depois de dez dias procurei um oftalmologista e ele me deixou apavorada, disse que em três a seis meses eu poderia perder totalmente a visão.”
Segundo ela, a doença está diretamente ligada à diabetes, diagnosticada em 2007.
“A diabetes estava corroendo as minhas vistas. O médico explicou que os olhos são feitos de água e areia, e a areia aumentou por causa da diabetes, danificando as veias. Com isso vêm os derrames. Já estou indo para cinco derrames nos olhos.”
Atualmente, o olho esquerdo está bastante comprometido.
“O esquerdo está bem debilitado, eu vejo como se estivesse numa neblina. O outro ainda está bem, mas minha rotina mudou. Levanto, faço alguma coisa e corro deitar, porque parece que vai escurecendo tudo. Deito no escuro e aos poucos volta ao normal.”
Para tentar preservar a visão, Sueli precisa realizar aplicações nos dois olhos, com custo elevado.
“Cada olho custa em torno de R$ 1.250. Para fazer as duas aplicações eu preciso de R$ 2.500, e eu não tenho de onde tirar. Meu marido trabalha em firma terceirizada e ganha um salário mínimo. Eu pensei até em pegar dinheiro emprestado, mas não teria como pagar.”
Como alternativa, ela organizou uma rifa com um jogo de tapetes feitos em crochê, mas o valor arrecadado não foi suficiente.
“Eu fiz uma rifa de 100 números a R$ 15. Se vendesse tudo, daria R$ 1.500, mas não consegui vender todos. Esse valor não resolve meu problema.”
Diante da urgência, Sueli pede ajuda da comunidade para conseguir realizar o tratamento e continuar ajudando outras pessoas.
“Eu peço encarecidamente, quem sentir no coração, quem sentir de Deus, que possa me ajudar. Qualquer quantia é bem-vinda, qualquer valor que Deus tocar no coração de vocês, eu recebo de bom grado.”
As contribuições podem ser feitas via PIX:
PIX: 43 99608-3235
Titular: Sueli Mara Medina Barbosa
WhatsApp: 43 99608-3235
Sueli reforça que toda ajuda será fundamental para preservar sua visão, sua qualidade de vida e a continuidade do trabalho social que realiza há tantos anos em Arapongas.
