Imagem por: Reprodução

Uma imagem que circula nas redes sociais mostra uma menina de 3 anos dormindo com as mãos amarradas em uma cadeira, dentro de uma sala de aula. O caso ocorreu na mesma escola particular de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, onde, dias antes, um menino de 4 anos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foi encontrado amarrado por guardas municipais.

A instituição, Berçário e Pré-Escola, está no centro de uma série de denúncias de maus-tratos contra crianças. O primeiro caso foi descoberto na segunda-feira (7), no bairro Iguaçu, quando equipes da Guarda Municipal e do Conselho Tutelar flagraram o menino autista preso pelos pulsos e cintura em uma cadeira dentro do banheiro da escola, após uma denúncia anônima.

A responsável por amarrar o menino, segundo os agentes, seria uma professora da instituição, que foi presa em flagrante.

Após a repercussão do primeiro caso, uma nova denúncia veio à tona. A foto da menina de 3 anos, com os punhos presos por fita adesiva enquanto dormia encostada na parede, teria sido enviada à família após o caso do menino vir à público.

A criança teria relatado episódios de agressão cometidos por funcionárias da escola, conforme disseram os pais. A justificativa para a imobilização, segundo relato recebido pelos responsáveis, seria um suposto comportamento da criança em sala.

A Polícia Civil investiga os dois episódios. Até o momento, nem a escola nem a defesa da professora presa se manifestaram publicamente. O caso segue gerando revolta e repercussão na comunidade escolar e nas redes sociais.

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