Nesta terça-feira (19), o vereador Lucas Leugi denunciou uma grave situação envolvendo a saúde pública de Apucarana: médicos que atuam na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) estão sem receber salários desde setembro.

O vereador esteve pessoalmente na unidade e gravou um vídeo expondo o problema. “Já pensou trabalhar um mês inteiro e não receber? Isso está acontecendo aqui na UPA de Apucarana. É injusto! Os médicos que trabalham aqui desde setembro estão sem receber. Eles têm contas para pagar e famílias para cuidar”, afirmou Leugi.

Além disso, o vereador destacou a superlotação recorrente na unidade e criticou a gestão atual da saúde pública no município. Segundo ele, os cidadãos de Apucarana esperavam que a situação melhorasse após as eleições de 6 de outubro, mas continuam enfrentando problemas graves no setor.

Impactos na saúde pública

A falta de pagamento pode comprometer o atendimento na unidade, já que os profissionais de saúde enfrentam dificuldades para manter suas atividades. A denúncia levanta preocupações sobre a gestão dos recursos da saúde municipal e a capacidade do sistema de atender à população com qualidade.

Cobrança por soluções

Lucas Leugi reforçou que espera responsabilidade e compromisso da próxima gestão para que situações como essa não se repitam. “Os apucaranenses merecem um sistema de saúde digno e que respeite tanto os pacientes quanto os profissionais que dedicam suas vidas ao atendimento público”, concluiu.

A denúncia traz à tona a necessidade de esclarecimentos por parte da administração municipal e de medidas para resolver o impasse.

O Silêncio do Prefeito

Mesmo após 615 dias desde as primeiras denúncias contra sua administração, incluindo irregularidades em obras públicas e supostos favorecimentos a empresas familiares, Junior da Femac continua em silêncio. Com apenas 42 dias de mandato restantes, ele se aproxima do final de sua gestão sem responder às 61 denúncias acumuladas, consolidando sua imagem como um dos gestores mais criticados da história de Apucarana.

Embora o prefeito não tenha sido declarado inelegível pela Justiça, seu futuro político parece incerto, e o julgamento popular nas urnas indica que dificilmente retornará à vida pública por meio do voto.

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