Uma denúncia feita por uma mãe de Arapongas nas últimas semanas gerou comoção na cidade e em toda a região. A mãe afirmou que sua filha de apenas 3 anos teria sido abusada sexualmente por uma das professoras de uma escola municipal. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e pela Secretaria de Educação do município.

A mãe da criança relatou o ocorrido em detalhes, expressando sua indignação e preocupação:

“Ela me falou que em determinado momento estava no banheiro sozinha. Disse que, enquanto lavava as mãos, essa professora entrou no banheiro, perguntou por que ela estava lavando as mãos e a agrediu com um sapato no abdômen e na barriga. Ela estava com algumas arranhaduras e reclamava de muita dor. Disse que a professora mandava ela ficar quieta, que não era para chorar, que não era para gritar, que era para ficar quieta. Falou que, nesse momento, a professora abaixou as calças da criança e teria cometido o ato. Começou a criança começou a gritar e a professora da sala dela chegou. Foi essa professora que a socorreu, viu que ela estava sangrando e limpou o sangue. Essa professora que fez isso com ela foi afastada da sala porque era muito agressiva com as crianças, empurrava as crianças, era agressiva verbalmente. Foi a minha filha que delatou ela.

Ela foi falar da outra professora que cuidava deles na parte da tarde, e essa outra professora filmou e mandou para a diretora. A diretora já estava ciente do que estava acontecendo. O que ela fez? Ela dispensou essa professora, mas não me contatou para nada, não mandou mensagem, não deu satisfação. Eu não sei se esse “monstro” ainda está lá, cuidando de crianças. Já houve outras denúncias de que essa mulher tinha batido em outras crianças e nada foi feito. Eu também queria denunciar a conselheira tutelar. Ela me atendeu e foi até a delegacia no domingo, mas não permitiu que eu saísse de lá com um boletim ou com encaminhamento para exame de corpo de delito. Ela me enrolou, disse que na segunda-feira de manhã iria me buscar para fazer o exame, mas simplesmente sumiu.”

Diante da gravidade das acusações, a Secretaria de Educação de Arapongas, anunciou a abertura de uma sindicância para apurar os fatos. A secretária afirmou que está comprometida em buscar a verdade e tomar as medidas necessárias para que todos os envolvidos sejam ouvidos e que nenhum lado seja prejudicado.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia da Mulher de Arapongas, também emitiu uma nota oficial informando que já instaurou um procedimento para investigar o caso. De acordo com informações, a delegada responsável garantiu que todas as medidas estão sendo tomadas para esclarecer o ocorrido e proteger a integridade física e psicológica da criança envolvida.

O Conselho Tutelar também se pronunciou sobre a situação, esclarecendo que, ao tomar conhecimento do caso, tomou todas as providências cabíveis, tanto administrativas quanto judiciais, em conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O órgão ressaltou que todas as ações foram realizadas em conjunto com a Delegacia da Mulher, incluindo o reagendamento de procedimentos necessários após o relato inicial da mãe.

A comunidade de Arapongas aguarda os desdobramentos das investigações, enquanto a mãe da criança continua buscando justiça para sua filha.

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