Diplomação marca nova fase na Câmara de Apucarana com posse de Pablo Rocha e retorno de Lucas Leugi
Na tarde desta sexta-feira (26), o Fórum Eleitoral de Apucarana sediou a diplomação dos novos vereadores Pablo Rocha (Pablo da Segurança) e Lucas Leugi, que assumem oficialmente suas cadeiras no Legislativo após o processo de retotalização decorrente de fraude na cota de gênero. O evento contou com a presença de autoridades, entre elas o prefeito Rodolfo Mota, o vereador diplomado Lucas Leugi e o juiz eleitoral Laércio Franco Júnior.
O prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, destacou a importância da chegada de Pablo da Segurança ao Legislativo:
**“Uma alegria para a cidade de Apucarana poder receber na Câmara Municipal de Vereadores o nosso comandante da Guarda Municipal, Pablo da Segurança, disputou a eleição junto conosco, quase 1.200 votos, vem de uma construção de história. O Pablo disputou a eleição, perdeu, insistiu, ficou, cuidou das pessoas, mostrou o seu valor. Uma campanha simples, decente, numa campanha em que não tem mentireza, não tem fanfarraria, não tem confusão, muito pelo contrário, o Pablo é propositivo. Ele vai, encontra o problema, vê o que é, não é um cara que fica aí fazendo muito barulho, mas entrega resultado, cuida das pessoas e prova disso é que fez quase 1.200 votos e agora nessa retotalização justa, depois dessa fraude de gênero que aconteceu, o Pablo vai para a Câmara. Um pouquinho de atraso, oito meses e quase nove, vai dar nove meses de atraso, mas eu tenho certeza que o Pablo vai tirar de letra, até porque o Pablo já vinha trabalhando com a gente, era o nosso comandante da guarda, então estava muito próximo dos secretários.
O Pablo teve as condições nesses primeiros nove meses, mesmo não estando na Câmara, de fazer um belíssimo trabalho pela cidade na área de segurança, como comandante da guarda, tendo a oportunidade de mostrar quão brilhante ele é, como ele compreende segurança pública, mas de cuidados com a região do Pirapó, Caixa de São Pedro, da zona rural, cuidando do João Paulo, enfim, se importando com o João Paulo, fazendo esse trabalho que a Apucarana vê resultado. Junto com a nossa companhia da Polícia Militar, nosso batalhão, nossa Polícia Civil, a Apucarana saiu de 27 homicídios, uma tragédia do ano passado, para quatro homicídios esse ano. Isso é prova de como as coisas, quando trabalhadas, fazem diferença. Então, Polícia Militar, Polícia Civil, comando do Pablo na Guarda Municipal, tudo isso colhendo bons resultados para a Apucarana. Se a gente tivesse baixado um homicídio que fosse, já teria valido a pena todo esse trabalho no Pablo. Mas a gente fez uma coisa muito bacana para Apucarana e o Pablo quem faz parte disso, construiu isso junto com o nosso time, com a nossa tropa da Guarda Municipal.
Então, uma alegria para Apucarana, e para mim, como prefeito, alguém que teve o Pablo caminhando junto, rua a rua, entregando panfleto, pedindo voto, assumindo compromisso, fazendo reuniões. Uma parte dos compromissos do Pablo, ele já honrou, antes de ser vereador, inclusive, e agora o pouco que falta aí para a gente poder conquistar, nós vamos fazer isso junto, através do deputado Felipe Francisquini, inclusive o Pablo já tem falado de alguns recursos, vai anunciar nos próximos dias, então o Pablo já entra aí voando na Câmara de Vereadores e vai trabalhar muito para a gente poder cuidar das pessoas e cuidar da nossa segurança pública.
Nós estamos muito felizes. Obviamente que o prefeito quer ter tranquilidade, de poder ter um bom relacionamento com a Câmara de Vereadores. Foi assim nos últimos meses, num momento ou outro, numa ideia ou outra, você tem alguns vereadores que divergem, mas isso faz parte. Agora com o Pablo lá, alguém que conhece a nossa gestão de dentro. Nove meses trabalhando comigo dentro da prefeitura, com os nossos secretários, de secretaria em secretaria. Ele fez várias ações em conjunto, se não com todas, praticamente todas as secretarias. Secretaria da Mulher em relação à violência contra a mulher, Secretaria de Serviços Públicos em relação à demolição dos mocós que tínhamos aí pela cidade. Acho que já são cinco ou seis mocós de tráfico de drogas que a gente demoliu com o trabalho do Pablo, num trabalho junto com o pessoal do Obras.
A gente tem um sonho de construir o batalhão da nossa guarda municipal. Nós estamos fazendo aquela doação para o Corpo de Bombeiros. Já anunciamos o pedido, inclusive, do Pablo lá no comecinho de janeiro. Prefeito, a gente precisa ter um batalhão para a guarda municipal. Nós vamos conquistar isso dentro do mandato do Pablo. Então, essa tranquilidade na Câmara, esse trabalho que o Pablo vai levar para a Câmara, de conhecer a nossa gestão, vai ser muito bom para mim, vai ser bom para a nossa gestão, vai ser bom para o povo de Apucarana. Eu tenho certeza que todo mundo vai ficar muito feliz e vai se sentir muito honrado de ter o Pablo lá na Câmara.”**
Já o vereador Lucas Leugi, também diplomado nesta sexta-feira, falou sobre o retorno à Câmara e destacou a importância da justiça eleitoral no processo:
**“Gratidão não prescreve, não tem prazo de validade. Nesse último mandato, que 2.148 pessoas confiaram o voto no nosso nome, se teve um canal de imprensa que divulgou o nosso trabalho, foi a RTV Canal 38. Então aqui eu gostaria de agradecer de público a direção do Canal 38, dizer que agora nós voltamos à Câmara, depois de sermos vítimas de fraude à cota de gênero, na qual uma senhora foi violentada pelo ex-prefeito da cidade, e eu como advogado, quem acredita na justiça, tinha certeza que esse momento iria chegar e que nós fôssemos reconduzidos à Câmara Municipal de Apucarana.
Agora nós voltamos a fazer aquilo que a gente já fazia. Sem vestir máscara, sem ser fantoche de ninguém, sem se vestir de um personagem para querer agradar. Eu estou lá na Câmara a partir de agora para fazer o serviço de vereador que é fiscalizar. Tem quem goste e quem não goste. E isso faz parte da democracia. Nós vivemos num país democrático e é muito ruim que as pessoas pensem todas elas igual. A unanimidade, ela é burra, né? A unanimidade de pensamentos.
E eu estarei na Câmara principalmente para defender aqueles que mais precisam do poder público, aqueles que muitas vezes não têm voz para reclamar dos seus direitos. Eu serei a voz dessas pessoas, como sempre fui. Meu gabinete de portas abertas, mas mais do que isso, eu estou nas ruas, conversando com as pessoas, entendendo a dificuldade e o sofrimento delas. Essa é a função do vereador. Vereador não pode se esconder das pessoas, vereador tem que estar próximo delas. E é isso que faremos a partir do dia 4 na Câmara Municipal.
Dia 4 faremos uma grande festa. Gostaria de convidar todos que confiam e acreditam no nosso trabalho. Rapaz, do céu. Dia 4 faremos uma grande festa na nossa posse com todos que acreditam e confiam no nosso trabalho. Quero deixar o convite estendido aos telespectadores do Canal 38.”**
O juiz eleitoral Laércio Franco Júnior também se manifestou, destacando a conclusão do processo de retotalização:
**“Hoje é o final desse procedimento de retotalização. Com o encerramento das ações que apuravam e constataram as fraudes da cota de gênero, hoje se encerra essa etapa. Foram anulados os votos referentes às chapas em que foi constatada a fraude de cota de gênero e com o resultado novo, os dois candidatos eleitos agora foram diplomados”.
Tivemos uma situação parecida alguns meses atrás em Apucarana, com o vereador Odarlone Orente, e o Fórum Eleitoral fez o mesmo procedimento, todos os requerimentos e todas as análises.
“Exatamente a questão de fundo é a mesma: a fraude à cota de gênero.
A legislação prevê no mínimo 30% da disputa seja feita por candidatas mulheres. E não basta apenas termos o registro das pessoas, das mulheres. É necessário, segundo a legislação e o entendimento já sumulado e feito de forma a esclarecer para os candidatos, para os políticos em geral, para os chefes de campanha, quais são os requisitos para que se considere que a campanha é efetiva.
Não basta apenas o nome, não é só uma questão formal. As mulheres têm que ser trazidas à disputa eleitoral de forma concreta, de forma real. A gente precisa trazer as mulheres para que disputem os cargos com o objetivo realmente de conseguirem ser a voz que elas precisam ser e ocupar os cargos.
E sobre a situação anterior, seria a mesma questão de fundo. Elas tramitaram conjuntamente, só que por questões de prazo e toda a movimentação que foi até o Tribunal Regional Eleitoral, saíram em datas diferentes. Mas a questão se refere ao mesmo problema, a irregularidade eleitoral que foi constatada.”**
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