Aos 18 anos, Maria Clara, moradora de Apucarana (PR), enfrenta uma das maiores batalhas de sua vida. Diagnosticada com Ataxia Espinocerebelar tipo 2 (SCA2) — uma doença genética, degenerativa e sem cura, que afeta o cerebelo e compromete equilíbrio, fala e coordenação motora —, ela busca forças e solidariedade para iniciar um tratamento inovador: a neuromodulação.
Os primeiros sinais da doença surgiram quando Maria Clara tinha 16 anos. A caminhada instável e as falhas na fala chamaram a atenção da família, que logo procurou ajuda médica. Após exames, veio a confirmação da SCA2, mesma condição que já atingiu outros membros de sua família paterna: a avó e o tio, que faleceram em decorrência da doença, e o pai, que hoje vive em cadeira de rodas e totalmente dependente de cuidados.
“Cada dia é um desafio. Caminhar, falar, manter minha independência — tudo exige força, paciência e fé. Mas eu não estou sozinha. Tenho minha família e agora peço que a comunidade caminhe comigo”, relata a jovem.
Esperança no tratamento
De acordo com pesquisas recentes, a neuromodulação não invasiva tem demonstrado potencial em melhorar sintomas motores e cognitivos em pacientes com ataxia. A técnica utiliza estímulos elétricos ou magnéticos para ativar regiões específicas do cérebro, promovendo a chamada neuroplasticidade, ou seja, a capacidade do sistema nervoso de se adaptar e compensar danos.
Maria Clara encontrou duas clínicas que oferecem esse tratamento: uma no Brasil e outra na Flórida (EUA). No entanto, os custos são altos, e a família não possui recursos para arcar sozinha.
A campanha
Para arrecadar os valores necessários, foi criada uma vaquinha online no dia 6 de agosto de 2025. As doações podem ser feitas via Pix pela chave: 5664070@vakinha.com.br
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“É uma chance real de melhorar minha qualidade de vida, de frear o avanço da doença, de continuar sonhando com um futuro mais leve”, afirma Maria Clara.
Além da contribuição financeira, a jovem também pede que a campanha seja compartilhada e que mensagens de apoio e orações cheguem até ela. “A Ataxia pode ser cruel, mas com Deus, amor, solidariedade e ciência, ela não será maior que minha vontade de viver. Minha esperança é a fé”, conclui.
Como ajudar
Doação via Pix: 5664070@vakinha.com.br
Compartilhando a campanha nas redes sociais
Com orações e palavras de apoio
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