Imagem por: Jonatam Battista/Canal 38

A Catedral Basílica Menor Nossa Senhora de Lourdes, em Apucarana, foi local de um encontro de fé que reuniu milhares de fiéis, na noite desta segunda-feira (11), vindos de diversas cidades do Paraná. Entre cânticos, orações e momentos de emoção, Frei Gilson, da Ordem dos Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo, conduziu a celebração e compartilhou reflexões sobre sua missão, a vida de oração e o desafio de evangelizar em tempos de redes sociais.

Segundo o frei, o Carmelo é conhecido como uma ordem mais reclusa, voltada à contemplação e à oração. No entanto, o carisma dos Carmelitas Mensageiros do Espírito Santo trouxe um diferencial: “Nosso lema é contemplar para evangelizar. É um Carmelo que procura a vida de oração igual aos nossos santos carmelitas, mas que, depois de se abastecer, quer levar a evangelização para o mundo. A gente não fica só dentro do convento, a gente sai para evangelizar o mundo.”

Ao comentar sobre as críticas que recebe nas redes sociais, Frei Gilson afirmou: “Eu procuro fazer sempre o meu trabalho, que é falar de Jesus e do evangelho. Jesus disse que se a Ele chamaram de belzebu e o odiaram, também odiariam aqueles que o seguem. Ninguém é obrigado a gostar da gente ou do que a gente faz. Então, nesses momentos, procuro orar e rezar, porque a Bíblia ensina: orai pelos vossos inimigos, fazei o bem àqueles que nos perseguem. Eu sigo o ensinamento de Cristo.”

O frei também destacou a importância das orações realizadas na madrugada, prática que, segundo ele, tem mobilizado mais de um milhão e meio de pessoas: “Jesus orava de madrugada. Está em Lucas 6. Há uma mística especial nesse horário. É um momento em que vencemos muitos combates, começando pelo físico. Nosso corpo gosta de descanso, prazer, comodismo. Orar é um combate, e se a gente depender da vontade do corpo, vai orar de vez em quando. A oração deve ser como o banho ou a comida de cada dia, porque sem ela não damos conta. As pessoas esquecem que são corpo e alma, e a alma só se alimenta com oração.”

Sobre sua relação com o Paraná, o frei revelou sentir um carinho especial: “É uma alegria vir ao Paraná. No ano passado estive nessa mesma missa e já senti um calor humano diferente. Por mais que seja uma cidade muitas vezes fria, o povo é muito caloroso, e tenho certeza de que é isso que encontro aqui: um povo acolhedor de diversos lugares.”

A música também foi apontada como parte essencial de seu trabalho: “Sem dúvida, a música é importante para evangelizar. Ela alcança o coração das pessoas de forma única.”

Com uma trajetória que inclui viagens missionárias aos Estados Unidos, Portugal, Irlanda e Inglaterra, Frei Gilson atualmente reside no convento de sua congregação em São Paulo, de onde mantém sua rotina de oração e transmissões ao vivo para milhares de seguidores.

A presença em Apucarana reforçou seu vínculo com a comunidade e deixou uma noite marcada por mensagens de fé, esperança e perseverança na vida espiritual.

 

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