Nesta semana, uma mãe entrou em contato com a redação do Canal 38 para expressar toda a sua revolta com o atendimento prestado na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Apucarana. A situação, infelizmente, continua a expor fragilidades do sistema de saúde do município — principalmente no que se refere à organização e ao respeito com crianças e idosos, que aguardam por horas, mesmo em condições delicadas, e muitos acabam indo embora sem atendimento.

A mulher, bastante abalada, relatou que chegou à UPA às 11 horas da manhã e, mesmo com uma criança de colo, permaneceu por muitas horas sem receber atendimento médico. A indignação aumentou quando percebeu que outras pessoas, que chegaram depois, estavam sendo atendidas antes dela.

“Estou saindo da UPA agora. Tô aqui desde as 11h sem atendimento, faz muitas horas. Estou indo embora porque estão passando gente na minha frente e eu estou com criança de colo. Uma vergonha a saúde de Apucarana”, desabafou em mensagem à nossa redação.

A queixa, infelizmente, não é isolada. Frequentemente, pacientes relatam que critérios duvidosos são utilizados na chamada dos atendimentos, sem transparência ou uma prioridade clara — o que gera indignação e suspeitas de favorecimento.

A denúncia de que pessoas estariam sendo colocadas “na frente” de outros pacientes sem justificativa técnica levanta sérios questionamentos sobre o protocolo adotado pela triagem da UPA. Ainda mais grave é o fato de mães com crianças pequenas, que deveriam ter atendimento preferencial, estarem sendo ignoradas e obrigadas a ir embora sem o devido cuidado.

Outra pessoa, também insatisfeita com a situação, declarou:
“O prefeito Rodolfo Mota não prometeu muitas coisas na eleição, mas tudo o que prometeu, não cumpriu. Esse prefeito só fica com desculpas e não faz nada de concreto para resolver o problema da saúde pública. Dá a impressão de que ele não está nem aí com o que as pessoas pensam. Só vamos poder nos manifestar na próxima eleição, e é o que vamos fazer.”

O Canal 38 denuncia o caso às autoridades responsáveis pela gestão da saúde municipal para que essa situação não passe em branco. A população de Apucarana merece respeito, dignidade e, acima de tudo, um atendimento humanizado e justo — principalmente quando se trata da saúde de nossas crianças.

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