Imagem por: imagem ilustrativa

Uma jovem de 19 anos, grávida e mãe de um bebê de 9 meses, foi vítima de agressão por parte do próprio marido na madrugada desta quarta-feira (16), em Apucarana. O caso de violência doméstica ocorreu em uma residência localizada na Rua Júlio Baena Rodrigues, no Jardim Cidade Alta, e foi registrado pela Polícia Militar por volta das 2h25.

De acordo com o boletim da ocorrência, a vítima, que está grávida — embora não soubesse informar o tempo de gestação —, acionou a polícia relatando ter sido agredida por seu companheiro, também de 19 anos. A jovem contou que a discussão começou no quarto do casal, motivada pelo estado de saúde da filha de 9 meses, que estava doente e chorando muito.

Durante a discussão, segundo a vítima, o agressor tentou tapar sua boca com as mãos para impedi-la de continuar falando. Ela reagiu com um tapa nas costas dele, momento em que ele ficou agressivo, desferiu um tapa em seu rosto e tentou enforcá-la enquanto ela estava deitada na cama. Para se defender, a jovem deu chutes e o empurrou com os pés, conseguindo se desvencilhar. Em seguida, ela caiu no chão, mas conseguiu se levantar, pegou a filha nos braços e acionou a mãe e a polícia.

A vítima relatou ainda que todas as agressões ocorreram na frente da filha do casal, que estava na cama durante a briga, mas não foi atingida.

Quando a equipe da Polícia Militar chegou ao local, encontrou o agressor na calçada, aguardando os policiais. Ele confirmou que houve discussão por conta da bebê estar doente, e que a esposa teria perdido a paciência. Ele admitiu ter perdido o controle e agredido a companheira, afirmando estar arrependido.

Diante da vontade expressa da vítima em representar contra o agressor, ele recebeu voz de prisão e foi conduzido à 17ª Subdivisão Policial de Apucarana para os procedimentos legais. Não houve necessidade de uso de algemas. A vítima foi levada à delegacia pelos próprios pais, em veículo particular.

O caso será investigado como lesão corporal no contexto de violência doméstica e familiar, e o autor poderá responder com base na Lei Maria da Penha.

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