A equipe do Canal 38 esteve no Complexo Lagoão nesta quarta-feira (24), onde foi prometido um novo posto de suporte para atendimento a pacientes com dengue, maior que todos os outros, visando enfrentar a epidemia que assola nossa cidade, a maior do Paraná.
Contudo, no primeiro dia de atendimento a realidade apresentada é alarmante, conforme registrado nas imagens capturadas no local. O calor excessivo, as cadeiras completamente ocupadas e a tentativa de mascarar a incompetência da administração são evidentes. Apucarana enfrenta um dos maiores surtos de dengue no estado do Paraná, e muito se deve ao atraso e à incapacidade da administração municipal. O mato tomou conta da cidade, especialmente em praças e terrenos públicos, uma crise anunciada.
Embora tenha sido inaugurado um novo posto de apoio no Complexo Esportivo Lagoão, na tentativa de uma resposta rápida diante da epidemia de dengue, o local já estava com lotação máxima no primeiro dia de funcionamento. Mais uma vez, a administração age com pressa e falta de preparo, evidenciando a ausência de planejamento para lidar com a situação.
A população, que espera por um atendimento adequado diante da gravidade da situação, se depara com um ginásio superlotado, enfrentando horas intermináveis de espera em condições inadequadas para o tratamento dos doentes com dengue. É inaceitável que, em meio a uma pandemia, a administração não tenha se preparado adequadamente para lidar com a demanda, tornando-se um equívoco.
Os cidadãos de Apucarana merecem respeito e ações efetivas por parte da administração municipal. Fica evidente que as promessas não estão sendo cumpridas, e a falta de estrutura adequada para lidar com a epidemia de dengue é uma demonstração clara de descaso com a saúde pública. A população exige respostas e medidas imediatas para resolver essa situação caótica no atendimento aos doentes com dengue. Trocar os locais de atendimento e criar narrativas não são soluções efetivas, especialmente considerando que Apucarana tem 2707 casos confirmados, mesmo estando subnotificados, enquanto a cidade de Arapongas registra apenas 47 casos.
As denúncias que o Canal 38 vem realizando ao longo dos últimos anos contra a atual administração, comprovadas por documentos e imagens dos flagrantes das irregularidades, como o caso da “roçadinha” e subcontratação de obras públicas na área da saúde, para empresas do prefeito e de seus familiares, são um colapso anunciado na saúde pública.
E a falta de dinheiro para diversas áreas, como a saúde pública, e gastos de mais de R$ 1 milhão dos recursos livres com a festa do aniversário da cidade, enquanto falta de tudo: médicos, remédios, exames, cirurgias eletivas, até soro para reidratação. A população da cidade recebe da administração municipal uma receita para soro caseiro é a prova evidente do descaso com a população.