Nesta quarta-feira (26), o biólogo Fernando Felipe compartilhou uma imagem perturbadora de um gato-maracajá (Leopardus wiedii) encontrado morto nas proximidades da linha do trem no Núcleo João Paulo, em Apucarana. A descoberta foi feita por um parceiro de Fernando, que estava caminhando pela área quando se deparou com o felino, que teve a cabeça decepada.

O gato-maracajá, frequentemente confundido com uma pequena onça devido à sua aparência, é um felino de porte menor, podendo chegar a pesar até 4 kg. Este animal é classificado como vulnerável, e cada perda representa um impacto significativo para a biodiversidade local.

Fernando Felipe expressou sua preocupação com o incidente e ressaltou a importância da preservação desses animais. “Infelizmente, este indivíduo teve um destino trágico, e a perda é imensa para o nosso meio ambiente. Cada gato-maracajá que morre é uma perda gigante, especialmente considerando sua vulnerabilidade”, declarou o biólogo.

O biólogo e seu parceiro pretendem entrar em contato com órgãos ambientais para que o corpo do animal seja recolhido e utilizado para fins científicos. A ideia é que o gato-maracajá possa ser levado para uma faculdade para a realização da taxidermia, preservando-o para estudos futuros e aumentando a conscientização sobre a espécie.

O gato-maracajá, com nome científico Leopardus wiedii, é um felino nativo das florestas tropicais da América Central e do Sul. Sua população está em declínio devido à destruição de habitats e à caça ilegal, o que torna a preservação de cada indivíduo ainda mais importante.

 

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