A expectativa dos fiéis foi novamente frustrada nesta quinta-feira (08), após a segunda votação do conclave terminar sem a escolha de um novo pontífice. A fumaça preta que saiu da chaminé da Capela Sistina indicou que nenhum dos cardeais reunidos alcançou os dois terços necessários para eleger o sucessor de Bento XVI.
Milhares de pessoas se reuniram na Praça de São Pedro, observando atentamente o ritual que, a cada escrutínio, revela o resultado por meio da cor da fumaça: preta em caso de impasse, branca quando há definição.
O conclave, que atualmente conta com 133 cardeais eleitores de diversas partes do mundo, seguirá com novas rodadas de votação nos próximos dias, até que um nome seja escolhido. Enquanto isso, cresce o suspense dentro e fora dos muros do Vaticano.
Nos bastidores, a imprensa internacional especula sobre os favoritos ao papado — entre eles cardeais de países como Itália, Brasil, Canadá e Filipinas. Contudo, o processo é conduzido sob absoluto sigilo: não há divulgação de parciais nem de comentários dos eleitores.
O que acontece se não houver consenso?
Caso não haja um consenso até o quarto dia de votação, os cardeais fazem uma pausa para orações e diálogo. As votações são retomadas no sexto dia e podem se estender até o 12º. Pausas adicionais estão previstas para o sétimo e décimo dias.
Se após 12 dias e 34 votações ainda não houver um escolhido, o procedimento muda: a escolha passa a se restringir aos dois cardeais mais votados no 34º turno, embora o quórum de dois terços permaneça necessário para a eleição.
Enquanto a fumaça preta continua a subir, o mundo católico segue em oração e expectativa.