A falta de abertura nos finais de semana da Central de Atendimento de Combate à Dengue no “Lagoão” e a escolha de locais inadequados para lidar com a epidemia de dengue têm gerado críticas à gestão da saúde pública em Apucarana. O vereador Lucas Leugi expressou sua preocupação, afirmando que “Nunca se viu a população de Apucarana sofrer tanto com a Saúde Pública”. Estas falhas têm deixado a população desamparada nos momentos mais necessários, destacando a urgência de medidas corretivas por parte das autoridades responsáveis.
A inauguração da Central de Atendimento de Combate à Dengue, no Ginásio de Esportes Lagoão em 24 de janeiro pela Prefeitura de Apucarana, tinha como objetivo primordial fornecer assistência médica especializada aos afetados pela doença. Entretanto, nos dois primeiros fins de semana desde sua implementação, a central permaneceu fechada, gerando críticas e deixando a população desamparada.
O vereador Lucas Leugi esteve no local no Lagoão na manhã de domingo (04), onde constatou o fechamento do local, o que considerou um descaso com a população de Apucarana. Ele registrou essa situação e encaminhou imagens ao Portal 38 News, destacando a alarmante situação. Leugi ressaltou que as pessoas o procuram desesperadas, o que evidencia uma verdadeira falta de gestão e respeito com a população. Diante disso, ele enfatizou a urgência de medidas corretivas imediatas por parte das autoridades responsáveis para garantir que todos os residentes afetados pela epidemia de dengue tenham acesso adequado aos cuidados de saúde, uma situação sem precedentes na cidade.
A distribuição de senhas na Central, que deveria funcionar das 8h às 22h segundo informações da Saúde Pública, encerra-se cedo demais, geralmente por volta das 19h, impossibilitando o acesso ao atendimento para aqueles que buscam assistência mais tarde no dia.
As falhas na comunicação entre as autoridades municipais, hospitais e a população contribuem para a confusão e dificuldades adicionais de acesso aos cuidados de saúde. No domingo (04/02), dois idosos moradores do Dom Romeu foram encaminhados de um local para outro em busca de atendimento, enfrentando obstáculos de locomoção e descobrindo, apenas quando já estavam na unidade hospitalar, que a Central no “Lagoão” estava fechada.
A situação é especialmente preocupante para os menos favorecidos e doentes, que dependem do transporte público e enfrentam dificuldades adicionais para obterem assistência médica adequada. Enquanto isso, a cidade vizinha de Arapongas se destaca como referência no atendimento à saúde, tanto no setor público quanto no privado.
Esses eventos destacam a urgente necessidade de medidas corretivas por parte das autoridades responsáveis, garantindo transparência, comunicação eficaz e coordenação adequada na gestão da crise de saúde pública. A população de Apucarana espera que as autoridades ajam prontamente para garantir que todos, independentemente de sua condição socioeconômica, tenham acesso adequado aos cuidados de saúde durante esta epidemia de dengue.
Por fim, um profissional da Saúde Pública relatou ao Portal 38 News que “Enquanto a UPA está lotada, os políticos estão na balada”, evidenciando uma situação vergonhosa para a cidade e uma falta de respeito que vem ocorrendo com a população de Apucarana. Essa declaração destaca a preocupação com a priorização inadequada de recursos e a falta de comprometimento das autoridades com a saúde e o bem-estar dos cidadãos, em meio a uma crise tão séria como a epidemia de dengue.

