Nesta segunda-feira (28), os cidadãos de Apucarana foram pegos de surpresa com o fechamento das unidades de saúde, incluindo a Farmácia Municipal Central, a UBS e a Clínica da Criança, em razão do Dia do Servidor Público. Sem aviso prévio, o fechamento gerou indignação e transtornos para muitas pessoas que dependem dos serviços de saúde e medicamentos contínuos.

Lourdes Gomes, residente da cidade, desabafou sobre a situação: “A gente vem, dá pernada, volta e encontra tudo fechado. A saúde está um caso sério aqui em Apucarana. A gente é jogado de um lado para outro e nada é resolvido. Tá difícil”, reclamou.

O repórter Jonatam Batista, que acompanhava a situação na UBS Raul Castilho, localizada no Núcleo Habitacional João Paulo, descreveu o cenário: “Agora estamos na UBS Raul Castilho, e aqui também está fechada, sem ninguém para atender. Os moradores estão revoltados, muitos perderam a viagem. Um cidadão comentou: ‘Tem que voltar amanhã. Não faz sentido uma UBS estar fechada em plena segunda-feira.’”

Outro relato veio de uma moradora que buscava medicamentos contínuos: “Muita gente depende dos remédios, tem que tomar direto, não pode parar. A maioria só consegue esses medicamentos aqui, porque são mais específicos. Não tivemos condições de nos preparar, e vim lá do Núcleo João Paulo para pegar o remédio. Infelizmente, a saúde aqui está precária, precisa de uma reviravolta.”

Um morador compartilhou o transtorno de ter acordado de madrugada para garantir uma consulta para o filho: “Acordei às 4h e vim marcar a consulta para meu filho às 9h. Não reparei no aviso na porta e fiquei esperando. Foi revoltante, tanto para mim quanto para as outras pessoas. Escrevi uns cartazes e deixei ali na porta. Saúde é prioridade, doença não espera. Criança e idoso, o atendimento não pode parar.”

A ausência de informação sobre o fechamento expôs uma fragilidade nos serviços de saúde em Apucarana. Moradores pedem por uma comunicação mais eficiente e cobram o compromisso das autoridades, especialmente para aqueles que dependem desses atendimentos em dias críticos. Sugerem, também, a criação de uma escala de atendimento que assegure assistência contínua para evitar que a população fique desamparada.

Siga-nos nas redes sociais:

Compartilhe: