A Farmácia Municipal de Apucarana, que deveria ser um pilar de suporte para os cidadãos necessitados de medicamentos controlados, estava fechada desde quinta-feira, dia 30 de maio, devido a um ponto facultativo estabelecido pelo decreto 926/23.
De acordo com informações, ela deve abrir na segunda-feira, 3 de junho de 2024. Este fechamento recorrente e prolongado gerou uma onda de indignação e frustração entre os moradores da cidade, que se viram impossibilitados de obter seus remédios. Bem como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), que deveriam ser essenciais para a população, estavam fechadas, com exceção de duas: Bolívar Pavão e João Paulo.
O apresentador Márcio Silvestre, do Canal 38, recebeu diversas ligações de cidadãos desesperados por não conseguirem acessar a farmácia para pegar seus medicamentos essenciais. Decidido a verificar a situação pessoalmente, Márcio constatou que, de fato, a farmácia estava fechada, deixando inúmeros moradores sem acesso aos seus tratamentos.
“Para a doença, não existe ponto facultativo. As pessoas que dependem de medicamentos contínuos terão que esperar até segunda-feira, e isso se a farmácia abrir na parte da manhã, pois com a administração atual, é provável que só abram depois do almoço,” comentou Márcio Silvestre em sua reportagem. A falta de comunicação adequada da prefeitura sobre o fechamento da farmácia foi outro ponto de crítica. Muitos cidadãos que viajaram de outras partes da cidade se depararam com o aviso de fechamento apenas ao chegarem ao local, sem qualquer informação prévia.
Este fato levanta uma questão importante: por que a prefeitura não implementa um sistema de remanejamento de funcionários para garantir que a farmácia permaneça aberta, mesmo em dias de ponto facultativo? A saúde da população não pode esperar por decretos e horários de expediente. A decisão de fechar a farmácia municipal sem oferecer alternativas ou comunicar de forma eficaz mostra um profundo desrespeito e descaso com a população.
Os moradores de Apucarana, que dependem dessa farmácia para suas necessidades médicas, merecem um serviço público que seja sensível e responsivo às suas necessidades. É inaceitável que, em pleno século XXI, as pessoas ainda tenham que enfrentar barreiras para acessar medicamentos essenciais.
A prefeitura de Apucarana e os gestores responsáveis devem tomar medidas imediatas para corrigir essa falha e garantir que a farmácia municipal funcione de forma contínua e eficaz, mesmo em dias de ponto facultativo. A saúde e o bem-estar da população devem ser sempre a prioridade máxima.