A Justiça determinou que bens do ex-prefeito de Itapejara D’Oeste, Leonardo Gritti (PSDB), sejam utilizados para o pagamento de aproximadamente R$ 2,4 milhões em dívidas decorrentes de duas condenações por improbidade administrativa. A decisão, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, reconheceu que o ex-gestor, que esteve à frente do município entre 2000 e 2004, ocultava patrimônio em nome de familiares.

Segundo o Ministério Público do Paraná (MPPR), Gritti alegava não possuir recursos para quitar as sanções impostas. Contudo, a investigação constatou que ele mantinha um patrimônio expressivo registrado em nome de terceiros. A medida adotada pelo Judiciário, chamada de “desconsideração expansiva da personalidade jurídica”, possibilitará que esses bens sejam utilizados para ressarcir os cofres públicos.

As condenações são resultado de duas ações civis públicas movidas pela 1ª Promotoria de Justiça da comarca. Em um dos casos, a Justiça apontou fraudes em licitações: a empresa vencedora de um processo licitatório havia sido criada às vésperas da contratação, em nome de “laranjas”. A obra foi executada em um imóvel particular e teve documentos assinados por um profissional sem vínculo com a prefeitura. O proprietário do imóvel também foi condenado e perdeu o bem em favor do município.

Na segunda ação, Gritti autorizou o pagamento por uma obra pública que nunca chegou a ser concluída.

Somadas, as duas condenações totalizam R$ 2.389.032,98.

 

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