Nesta terça-feira (24), uma estagiária da AME (Autarquia Municipal de Educação) denunciou ao Canal 38 sérios problemas envolvendo o pagamento da bolsa-auxílio. A jovem afirmou que ela e seus colegas estão há quase dois meses sem receber os valores devidos, desde que uma nova empresa assumiu a gestão do contrato.
“Desde o mês passado, estamos esperando receber, como pagamos nossas contas?. A empresa foi trocada, e faz quase dois meses que não recebemos nada. Além disso, vão diminuir o valor da bolsa-auxílio em quase 100 reais”, relatou a estagiária. Anteriormente, o valor da bolsa era de R$ 543, mas o novo valor informado será de apenas R$ 439, para uma carga horária de 3 horas e 30 minutos diários.
A falta de comunicação por parte da AME agrava ainda mais a situação. “Nós ligamos na autarquia, mas o responsável não atende. O ramal deve estar fora de funcionamento”, reclamou a estagiária, acrescentando que, mesmo quando os pagamentos são realizados, frequentemente apresentam erros: “Quando pagam, ainda vem errado, vem faltando dinheiro.”
Essas denúncias levantam questões sobre a gestão e a transparência no tratamento dos estagiários, que desempenham um papel fundamental na Autarquia Municipal de Educação, em contradição com a alegação de que Apucarana possui uma das melhores educações do Paraná.
Aparentemente, a situação financeira da Prefeitura de Apucarana está crítica, com relatos de atrasos nos pagamentos dos estagiários da AME e falta de materiais básicos, como papel higiênico. Isso levanta questionamentos sobre a gestão dos recursos, especialmente quando há verba para eventos considerados “políticos,” mas não para as necessidades essenciais da autarquia. Esse desequilíbrio tem gerado insatisfação entre os funcionários e estagiários, afetando o funcionamento e a qualidade do ambiente educacional em Apucarana.