A cidade de Apucarana enfrenta uma das piores epidemias de dengue do Paraná, registrando até o momento 18.228 casos confirmados e 16 óbitos decorrentes da doença, sem considerar a subnotificação. Com a maior epidemia de dengue proporcional do estado, a situação é alarmante e reflete o descaso da administração municipal sob a gestão do prefeito Júnior da Femac.

De acordo com o boletim da Secretaria de Saúde do Paraná desta semana, foram registrados 32.085 novos casos de dengue e 21 óbitos em todo o estado. A alta incidência da doença em Apucarana ressalta a necessidade urgente de medidas de controle e prevenção mais eficazes.

Fatores Contribuintes

A proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, é um dos principais fatores que contribuem para o surto. Condições ambientais favoráveis, como água parada em recipientes e falta de manutenção adequada em áreas públicas e privadas, são condições propícias para a reprodução do mosquito.

Medidas de Controle

Em resposta à crise, a Secretaria de Saúde de Apucarana intensificou as ações de combate ao mosquito. Estas ações incluem:

  • Campanhas de conscientização: A população é incentivada a eliminar possíveis criadouros de mosquitos em suas residências e arredores.
  • Mutirões de limpeza: Equipes de saúde realizam visitas domiciliares e mutirões de limpeza em bairros afetados para remover entulhos e recipientes que possam acumular água.
  • Fumacê: A aplicação de inseticida em áreas críticas é uma medida emergencial adotada para reduzir a população de mosquitos adultos.

Desafios e Críticas

A gestão municipal enfrenta críticas pela falta de planejamento e ações preventivas eficazes para controlar a epidemia. A alta taxa de infecção e mortalidade pela dengue em Apucarana levanta questões sobre a eficiência das medidas implementadas e a necessidade de uma abordagem mais robusta e sistemática.

Conclusão

A epidemia de dengue em Apucarana é um alerta para a necessidade de ações coordenadas e contínuas no combate ao Aedes aegypti. A mobilização da comunidade, aliada a uma gestão eficaz e medidas preventivas rigorosas, é crucial para controlar a propagação da doença e proteger a saúde pública.

A administração municipal, juntamente com as autoridades de saúde estaduais, deve intensificar os esforços para enfrentar essa crise sanitária e implementar políticas de saúde pública mais eficazes para evitar futuros surtos.

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