Na tarde deste sábado (24), um telespectador chamou a atenção da redação do Canal 38 para uma preocupante disparidade na assistência médica pública entre Apucarana e Maringá. Por meio de fotografias, ele evidenciou a notável diferença entre a prescrição de soro fornecida pela saúde pública em Apucarana e os kits de medicamentos entregues em Maringá para pacientes diagnosticados com Dengue.

As imagens revelam que os kits de medicamentos em Maringá são significativamente mais abrangentes e completos em comparação com a prescrição simplificada de soro disponibilizada em Apucarana. Essa disparidade suscita questões sobre a equidade no acesso aos cuidados de saúde e a qualidade do atendimento médico entre as duas cidades.

O residente de Apucarana que compartilhou as imagens de medicamentos disponibilizados para sua cunhada em Maringá, expressou sua indignação com a situação, destacando a falta de respeito para com os residentes locais, especialmente aqueles que dependem exclusivamente dos serviços de saúde pública. Ele ressaltou a necessidade urgente de melhorias no sistema de saúde de Apucarana para garantir um tratamento adequado e igualitário para todos os pacientes.

Um profissional da saúde pública de Apucarana relatou: “Minha irmã levou meu sobrinho ontem e não encontrou soro para ser administrado em casa, sendo disponível apenas quando administrado intravenoso e fornecido no local. Para hidratação domiciliar, eles fornecem apenas a receita do soro e alguns medicamentos. Quando questionados, os profissionais de saúde respondem com ‘narrativas’ e ainda somos obrigados a ouvir falácias do maior mentiroso da cidade, que diz: ‘Se eu pudesse, eu mandaria todos os mosquitos virem pra cima de mim’. Ele pensa que engana quem com essa mentira, é coisa de mitomaníaco mesmo. Além disso, ele e sua família devem ter tomado vacina, ao contrário da maioria da população que não tem condições de pagar mais de R$ 400 reais por cada vacina. É típico de político mesmo”, desabafou.

A disparidade entre a prescrição de soro e os kits de medicamentos demonstra a discrepância entre as duas cidades e destaca a necessidade urgente de providências para melhoria significativa na prestação de serviços de saúde pública em Apucarana.

Contagem Regressiva: Com apenas 312 dias restantes para o término do mandato do prefeito Sebastião, a população está cada vez mais atenta às questões relacionadas à saúde e espera ações concretas para abordar essas disparidades.

O silêncio do prefeito diante das mais de 50 denúncias de irregularidades reportadas pelo Canal 38 é interpretado pelos moradores como um consentimento tácito em relação às falhas no sistema de saúde local. Em um ano eleitoral crucial, os governantes, incluindo os vereadores responsáveis pela fiscalização, serão submetidos ao julgamento popular pelos cidadãos apucaranenses, que esperam por transparência, integridade e compromisso com o bem-estar da comunidade.

Diante dessas evidências visuais e relatos preocupantes, fica evidente a necessidade premente de medidas eficazes para enfrentar as disparidades na saúde pública entre Apucarana e outras cidades, garantindo um atendimento médico justo e adequado para todos os cidadãos, independentemente de sua localização geográfica. Especialmente em Apucarana, a cidade que enfrenta a maior epidemia de Dengue do Paraná e do Brasil proporcionalmente.

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