A Polícia Civil de Apucarana identificou o corpo encontrado em estado avançado de decomposição na Colônia dos Novos Produtores, no Residencial Orlando Bacarin, como sendo de Maria Vanusa da Silva, de 64 anos. Maria, residente do Conjunto Djalma Mendes, estava desaparecida desde o dia 29 de maio de 2024. O corpo foi descoberto por moradores na manhã de terça-feira (13), o que desencadeou uma investigação intensa para esclarecer as circunstâncias de sua morte.
O delegado adjunto da 17ª Subdivisão Policial (SDP), Dr. André Garcia, destacou o trabalho minucioso realizado pelos peritos, que possibilitou a identificação da vítima. “Foi um trabalho muito bem feito. Conseguimos, através de um processo de hidratação, recuperar as digitais do cadáver e identificá-lo como Maria Vanusa da Silva. Esse avanço ajudará muito nas investigações, e acredito que em breve teremos uma resposta efetiva sobre qual foi a causa da morte e se há ou não envolvimento de outras pessoas.”
Ainda segundo o delegado, a posição em que o corpo foi encontrado sugere a possibilidade de abuso, mas devido ao estado avançado de decomposição, essa hipótese ainda precisa ser confirmada. “Infelizmente, dada a avançada decomposição do cadáver, não podemos afirmar categoricamente se houve abuso. Contudo, a posição do corpo nos leva a considerar essa possibilidade. As investigações continuam, e, ao final, esperamos ter uma resposta clara.”
O Instituto de Identificação do Paraná, que integra a Polícia Civil, foi fundamental no processo de identificação. Dr. André Garcia elogiou a equipe envolvida: “Os peritos papiloscopistas, que são policiais civis, desempenharam um trabalho técnico e científico de alto nível, o que enriquece muito o trabalho da Polícia Civil.”
O caso segue sob investigação, e as autoridades continuam a reunir provas para esclarecer as circunstâncias da morte de Maria Vanusa da Silva.