Imagem por: Caio Andrade/Canal 38

Um caso de maus-tratos contra um bebê de apenas quatro meses mobilizou a Delegacia da Mulher de Arapongas. A criança foi levada pela mãe e pelo padrasto até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, apresentando hematomas e fraturas no braço. Após atendimento médico e comunicação imediata à polícia, o casal foi preso em flagrante.

A delegada da Delegacia da Mulher de Arapongas, Camilla Costa, explicou nesta quarta-feira (1º), como o caso chegou até a polícia e quais medidas foram adotadas:

— “Essa situação ocorreu na sexta-feira (26). A mãe da criança, juntamente com o padrasto, levou o bebê até o hospital. A médica, ao fazer o exame, constatou que se tratavam de lesões que não teriam ocorrido naquele momento. O neném apresentava três fraturas no braço, em partes diferentes, e essas fraturas já teriam acontecido alguns dias antes. Pelo histórico que tivemos acesso, na quarta-feira a mãe chegou a levá-lo ao hospital, mas na ocasião ele ainda não apresentava sintomas. A mãe alega que, na madrugada de quarta para quinta, teria rolado sobre o braço do bebê e acredita que esse foi o motivo das lesões. Mesmo assim, ela não procurou atendimento nem na quinta-feira inteira, apenas na tarde de sexta, quando então a situação foi constatada.”

Segundo a delegada, o atraso no atendimento agravou a gravidade do caso:

— “Esse recém-nascido ficou mais de um dia com o braço quebrado em três partes dentro da residência. Durante a investigação também constatamos que o Conselho Tutelar já recebia informações de que a criança chorava muito à noite, o que levantava suspeitas de maus-tratos. Após a comunicação imediata da médica, tanto a mãe quanto o padrasto foram encaminhados à delegacia central, onde foram presos em flagrante pelo delito de maus-tratos. Posteriormente, a prisão foi convertida, e eles devem responder por lesão corporal contra a criança.”

Após a prisão, o Conselho Tutelar acompanhou o caso de perto. A delegada explicou o destino do bebê:

— “O Conselho Tutelar acompanhou toda a situação e buscou alguém da família extensa. A criança acabou sendo entregue à avó materna e, além disso, foi encaminhada ao IML para realização de exames complementares.”

O caso segue sob investigação da Polícia Civil.

 

 

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