Em entrevista concedida ao Wilson Mota, no programa Boa Noite Cidade do Canal 38, o presidente da Câmara Municipal de Apucarana, vereador Danylo Acioli, falou sobre a situação financeira do município e destacou a importância da PEC 66, recentemente aprovada, como mecanismo para viabilizar o pagamento das dívidas das prefeituras brasileiras.

Durante a entrevista, Acioli fez duras críticas ao ex-prefeito de Apucarana, Padre Valter Pegorer, ao classificá-lo como “irresponsável administrativamente”. Segundo o vereador, a gestão do ex-prefeito deixou graves consequências para os servidores municipais:

“A maioria das cidades do Brasil, em algum momento, teve algum gestor irresponsável. Você tem aqui agora há pouco o Padre Valter Pegorer, que era um responsável administrativamente. Pessoa boa, pessoalmente legal e tal, mas administrativamente irresponsável. Pegou dinheiro de previdência privada dos servidores, não repassava para a previdência, aí deixou um monte de gente sem se aposentar”, afirmou.

O presidente da Câmara frisou que problemas como este se repetem em diversos municípios e acabam resultando em dívidas que precisam ser equacionadas. Nesse contexto, defendeu a PEC 66 como um avanço para os municípios, pois possibilita o financiamento dessas dívidas de forma mais justa e menos onerosa.

“Em razão de todo esse problema municipal, a PEC 66 vem para poder financiar as dívidas, para que não fiquem ocorrendo bloqueios muito grandes. Mas para que a dívida seja paga, precisa pagar. Temos déficit no INSS, temos déficit de precatórios que as pessoas precisam receber. A PEC possibilita um pagamento mais alongado, com parcelas reduzidas, de modo que a gente pague o que deve, a União receba, mas que não falte saúde, não falte merenda escolar, não falte asfalto, não falte médico na UBS, não falte salário de servidor”, ressaltou.

Acioli concluiu classificando a medida como um “grande avanço para a pauta municipalista”, destacando que a PEC garante equilíbrio entre a necessidade de quitar dívidas e a manutenção de serviços públicos essenciais.

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