Crise na Saúde de Apucarana: Falta de Soro e Atendimento Precário Atingem Pacientes de Dengue.

Pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) em Apucarana enfrentam uma crise na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e no Lagoão devido à demora e à precariedade no atendimento médico. Na noite de quinta-feira (25), a situação se agravou quando as pessoas que chegavam ao Lagoão após as 20h não eram atendidas, contradizendo a promessa do prefeito Junior da Femac de que o atendimento ocorreria até as 22h, como de costume.

Os pacientes são então encaminhados para a UPA, onde a falta de soro fisiológico é apenas um dos problemas enfrentados. Na farmácia da UPA, em vez de soro para a hidratação dos doentes com dengue, foi fornecida apenas uma anotação com receita caseira, conforme denúncia anterior feita pelo Canal 38.

A situação é agravada pela falta de tudo na saúde pública, contrastando com os gastos excessivos dos recursos livres com a festa da cidade, cujo total pode superar em muito a marca de 1 milhão de reais. A escassez de recursos afeta diretamente a qualidade do atendimento, resultando na falta de médicos, remédios, exames, cirurgias eletivas e até mesmo soro para reidratação, mesmo com o valor relativamente baixo.

A população apucaranense, especialmente aqueles que dependem do SUS, sofrem muito durante a gestão do prefeito Junior da Femac. A situação é agravada pela pior pandemia de Dengue da história, colocando ainda mais pressão sobre o sistema de saúde local. Além disso, há ineficiência no combate à dengue, pois sequer os locais públicos estão sendo combatidos, como a limpeza e o corte do mato alto e muito menos o recolhimento dos entulhos das residências ou de terrenos baldios.

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