Uma situação inesperada foi relatada no Jardim Marissol, onde uma moradora encontrou uma serpente dentro de sua residência. O caso foi comentado pelo biólogo Fernando Felipe, conhecido como “Repórter Selvagem” do Canal 38, que, em um vídeo, explicou o ocorrido e deu orientações sobre como lidar com esse tipo de situação.

Segundo Fernando, a moradora entrou em contato relatando a presença da cobra em sua casa. No entanto, o biólogo esclareceu que atualmente não está realizando resgates devido a uma denúncia que o afastou dessa atividade. Ele destacou que, nesses casos, o procedimento correto é acionar o Corpo de Bombeiros ou a equipe de Meio Ambiente, que são os responsáveis pelo resgate de animais silvestres.

Sobre a serpente encontrada
Fernando identificou o animal como uma cobra verde da espécie Philodryas olfersii, popularmente conhecida por ser ágil e discreta. Ele fez um alerta importante: embora muitas pessoas acreditem que ela não seja venenosa, a espécie possui veneno que, em casos raros, pode ser fatal.

“Já houve casos de pessoas que morreram por causa do veneno dela. Não é uma serpente que dá bote como uma jararaca ou cascavel, mas o acidente pode acontecer ao manuseá-la de forma errada, achando que ela não oferece perigo”, explicou Fernando.

O biólogo também ressaltou a dificuldade de capturar esse tipo de cobra devido à sua agilidade. Ele orientou a moradora a evitar qualquer tentativa de manuseio e recomendou que fosse feito contato imediato com o Meio Ambiente ou o Corpo de Bombeiros que realizou a captura e soltura do animal em seu habitat natural.

Convivendo com a fauna local
Fernando aproveitou a oportunidade para lembrar que quem vive em áreas próximas a matas precisa se acostumar com a presença de animais silvestres, como cobras e aranhas. Ele reforçou que é importante não agir por conta própria e sempre acionar profissionais capacitados para lidar com essas situações.

“Morar próximo ao mato significa conviver com animais silvestres. Eles, às vezes, ficam perdidos dentro de casa, mas o ideal é manter a calma, evitar contato e buscar ajuda”, completou o biólogo.

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