Um atraso na transferência de um recém-nascido para um hospital em Campo Largo gerou polêmica em Apucarana na noite de quinta-feira (07). O caso causou indignação após alegações de que o prefeito Junior da Femac não atendeu aos telefonemas e sequer respondeu aos pedidos de ajuda, enquanto o Secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, tomou conhecimento da situação. A situação chegou a tal ponto que a Polícia Militar foi acionada no Hospital da Providência e um Boletim de Ocorrência foi confeccionado.

Segundo relatos, a avó da criança acionou a polícia após enfrentar dificuldades em obter assistência médica adequada. Desde as 11h50, a avó aguardava atendimento no Hospital da Providência Materno Infantil de Apucarana, pois a criança necessitava de cuidados especializados em outro local. No entanto, houve atrasos no acionamento da ambulância para o transporte da criança, que precisava ser acompanhada por atendimento médico durante o trajeto.

A situação se agravou com a suposta omissão do prefeito Júnior da Femac em responder aos apelos da família; ele sequer atendeu aos telefonemas. Diante da gravidade da situação, a avó da criança acionou a Polícia Militar no Hospital da Providência e confeccionou um Boletim de Ocorrência.

O hospital teria iniciado a mobilização de transporte somente após a avó chamar o Conselho Tutelar e a Polícia Militar. Além disso, não foram disponibilizados procedimentos ou troca de curativos para a criança, que passou horas aguardando na brinquedoteca do hospital sem leito disponível. Somente próximo das 23h, um médico do hospital avaliou a criança, atribuindo seu desconforto a estar molhada, mas na verdade era da dieta que extravasava pela incisão da gastro.

Enquanto isso, a mãe da criança já estava em Campo Largo com outra criança. Ao retornar à cidade na noite de ontem, acabou voltando para Campo Largo com a outra criança, utilizando a ambulância da prefeitura acompanhada por um motorista e um técnico de enfermagem.

O incidente levantou preocupações sobre a eficácia do sistema de saúde local e destacou a importância da prontidão e responsabilidade das autoridades em situações críticas como essa, evidenciando a necessidade de uma investigação para esclarecer as circunstâncias do ocorrido e prevenir casos semelhantes no futuro.

Em resposta, o Hospital emitiu uma nota explicativa, afirmando que seguiu todos os procedimentos necessários para a transferência desde a chegada da paciente. A paciente foi internada no Hospital às 11h54 e cadastrada na Central de Leitos às 12h32 para transferência. Após a confirmação de que o transporte deveria ser via terrestre, uma ambulância foi acionada e chegou ao Hospital da Providência Materno Infantil às 23h57 para realizar a transferência.

LEIA A NOTA DO HOSPITAL NA ÍNTEGRA
O Hospital seguiu todos os passos necessários para a transferência, desde a chegada da paciente no Hospital da Providência Materno Infantil.

A paciente foi internada no Hospital às 11h54 desta quinta-feira (7) e foi cadastrada na Central de Leitos às 12h32 para transferência. O aceite e confirmação de vaga foi realizada às 15h06 pela Central de Leitos.

O Hospital prontamente encaminhou toda a documentação solicitada e aguardou a avaliação de transporte feita pela Central. A paciente realizou os exames necessários para essa avaliação conforme solicitado e, após resposta da Central de Transportes de que o transporte deveria ser via terrestre, foi acionado ambulância que chegou ao Hospital da Providência Materno Infantil às 23h57 para realizar transferência.

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