Haitiana desaparece após desembarcar por engano em Apucarana e filho faz apelo por ajuda

Uma situação mobiliza moradores de Apucarana nesta terça-feira (11). Uma haitiana, que veio do Haiti e deveria ter desembarcado em Cascavel, onde mora seu filho, acabou descendo por engano em Apucarana e está perdida na região.

O filho da mulher, Saunel Odilon, está na cidade em busca de informações sobre o paradeiro de sua mãe e relatou como a situação aconteceu:

Saunel Odilon diz: “A minha mãe sai lá no Haiti, sábado, dia 8, chega lá em São Paulo, de Campinas. Sai de Campinas para Barra Funda para pegar ônibus para Cascavel. Quando o ônibus chegou na rodoviária de Apucarana, a minha mãe desceu do ônibus.

Estou esperando a minha mãe desde 10 horas da manhã em Cascavel e ela nunca chegou. Quando o ônibus chegou em Cascavel, uma hora da tarde, eu perguntei ao motorista: ‘Cadê a minha mãe?’ Ele me falou que a minha mãe ficou na cidade de Apucarana. Desde essa hora, eu tento ligar na rodoviária de Apucarana e só me falam que a minha mãe estava lá. Eu estava na rodoviária desde seis e meia da manhã. Ontem, cinco horas da tarde, eu saí de Cascavel para vir para cá buscar a minha mãe.”

“Eu cheguei aqui às 10 horas e 58 minutos. Eu tento falar com a segurança da rodoviária, com os motoristas de táxi, só me falam que a minha mãe estava aqui a partir das seis e meia da manhã. Até agora eu já gravei um vídeo, já mandei áudio, já tentei falar com a Polícia Civil, a Polícia Militar para me ajudar a procurar minha mãe. Teve informação que ela poderia estar em um assentamento aqui entre Apucarana e Arapongas, mas ainda não foi possível encontrá-la. Minha mãe não conhece nada aqui, ela veio agora do Haiti, não sabe nada aqui, não fala português, não fala nada.”

Questionado sobre quanto tempo já está no Brasil, Saunel respondeu: “Eu estou aqui faz 5 anos e 6 meses.” Quando perguntado se estava trazendo a mãe para morar com ele, ele confirmou: “Sim, pra ela vir morar lá comigo em Cascavel.”

Sobre a preocupação com o desaparecimento, Saunel desabafou: “Sim, agora estou muito preocupado com minha mãe.”

O filho da mulher pede encarecidamente a colaboração da população para encontrá-la. Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro da haitiana, pode entrar em contato pelo número (45) 98838-0822 ou acionar as autoridades pelo 190 (Polícia Militar), 153 (Guarda Civil Municipal) ou 3420-6800 (Polícia Civil).

De acordo com relatos, a mulher foi vista na região do Assentamento Dorcelina Folador por volta das 7h15. Testemunhas relataram que ela subiu pela estrada e depois retornou, indo em direção a uma casa próxima ao local que leva de volta ao paralelepípedo.

No entanto, não é possível afirmar se ela seguiu em direção a São Luís ou se tomou o sentido oposto em direção a Arapongas.

O principal obstáculo na busca é a barreira linguística, pois a mulher não fala português, o que dificulta sua comunicação e compreensão das orientações dadas por moradores que tentaram ajudá-la.

A comunidade é encorajada a compartilhar a informação e, principalmente, a fornecer qualquer dado que possa contribuir para encontrar a haitiana e reunir mãe e filho. A solidariedade de todos é essencial neste momento.

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