A nova gestão do prefeito Rodolfo Mota continua sem fiscalizar e sem exigir o cumprimento do contrato da empresa VAL, responsável pelo transporte público em Apucarana. A falta de fiscalização tem gerado indignação entre os usuários, especialmente os trabalhadores que dependem diariamente do serviço. E a pergunta que fica é: qual seria o motivo?
O descontentamento cresce à medida que problemas recorrentes continuam sem solução, como a falta de pontos de ônibus, veículos lotados, redução de linhas e atrasos. Segundo relatos, os ônibus frequentemente param em locais errados dentro do terminal, dificultando a identificação por parte dos passageiros. Além disso, muitos veículos possuem identificação apenas na parte frontal, tornando a escolha do ônibus correto ainda mais confusa, especialmente nos horários de pico.
O morador Thiago Neves, do Jardim Tibagi, expressou sua frustração após perder a condução devido à falta de identificação lateral nos veículos.
“Olha a plaquinha aí… Teremos que ensinar a prefeitura, que aprovou essa empresa, como trabalhar? Falta dinheiro para colocar um painel eletrônico lateral no ônibus com letreiro? Se não podem, que ao menos instalem uma placa de metal. Isso é um descaso com a população de Apucarana!”, desabafou Thiago.
A insatisfação dos usuários não se restringe à ausência de letreiros laterais. Segundo Thiago e outros passageiros, o terminal, que deveria oferecer mais comodidade e organização, tornou-se motivo de piada devido à falta de melhorias mínimas.
A população se sente prejudicada e cobra providências urgentes. Enquanto os impostos, como o IPTU, são pagos rigorosamente, os serviços essenciais, como o transporte público, seguem sem a devida atenção da administração municipal. A tarifa continua alta em relação à qualidade do serviço oferecido, e a pergunta que fica é: por que a prefeitura não fiscaliza e exige o cumprimento do contrato?