Apucarana, 13 de março de 2025 – Professores da Educação Infantil da rede municipal de Apucarana denunciam um grave retrocesso na política de inclusão escolar da cidade. Durante um curso na AME, foi trazido à tona um critério inaceitável imposto pelo Grupo de Apoio Pedagógico (GAP), coordenado por mães atípicas, que limita a disponibilização de apoio escolar a alunos com laudos.

De acordo com os relatos, apenas estudantes que apresentarem comportamentos agressivos, como morder ou bater em colegas e professores, terão direito ao suporte em sala de aula. Essa diretriz absurda contraria frontalmente a Lei Berenice Piana (12.764/2012) e a Lei Romeo Mion (13.977/2020), que garantem o direito à inclusão e ao acompanhamento adequado para alunos com necessidades específicas, independentemente de apresentarem ou não comportamentos agressivos.

Negar apoio a crianças que não demonstram agressividade é uma distorção grave das políticas de inclusão e um risco à equidade educacional. Essa abordagem penaliza justamente os alunos que mais precisam de suporte para seu desenvolvimento acadêmico e social, reforçando barreiras que a legislação busca eliminar.

Diante desse cenário, exigimos um posicionamento urgente da Secretaria de Educação e das autoridades responsáveis para que essa prática seja imediatamente corrigida e que o direito de toda criança à educação inclusiva seja plenamente respeitado. A educação de Apucarana não pode regredir por decisões arbitrárias que ignoram a legislação e o bem-estar das crianças.

Professores da Educação Infantil

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