Em dois meses após assumir o mandato, o prefeito de Apucarana, Rodolfo Mota, já concedeu reajustes salariais para cargos comissionados, contrariando o discurso de campanha em que criticava o excesso de nomeações na administração municipal. “Gestão nova, mas hábitos antigos”.

Enquanto isso, os servidores concursados enfrentam dificuldades e precisam esperar pelo menos um ano para possíveis correções salariais, que nem sempre correspondem ao que consideram justo. Além disso, promessas não cumpridas, como o aumento salarial que se transformou em abono. A verdade sempre vem à tona.

O Decreto nº 122/2025, publicado recentemente, atualizou os valores das cargas comissionadas, incluindo até as mesmas cargos recém-criados, o que levanta questionamentos sobre a legalidade desse aumento. Como aumentar um salário que sequer existia antes? Além disso, as nomeações seguem em ritmo acelerado: há dias em que três ou quatro novas nomeações, dificultando até mesmo a contabilização total dos comissionados. A reportagem vou trazer à tona essa questão para a população.

A discrepância entre os reajustes dos cargos políticos e a espera dos servidores concursados gera indignação entre os trabalhadores municipais, que observam a máquina pública atendendo mais aos interesses dos aliados políticos do que às necessidades da população, como na Saúde Pública, onde falta de tudo.

Os novos valores para os cargos comissionados, conforme o anexo III da Lei 267/11, a partir de 1º de fevereiro de 2025, são os seguintes:

  • CC-Sub: R$ 14.152,28
  • CC-1A:   R$ 12.660,00
  • CC-01:   R$ 10.347,36
  • CC-02:  R$    7.959,51
  • CC-03:  R$   6.566,59
  • CC-04:  R$   4.477,22
  • CC-05:  R$   3.382,78

Diante desse cenário, cresce a insatisfação entre os servidores concursados, que questionam se a nova gestão de Rodolfo Mota realmente veio para servir à população ou apenas beneficiar seus próprios aliados.

Por essas e outras atitudes, a aprovação da gestão Rodolfo Mota vem caindo a cada dia, como nunca se viu antes em tão curto período de tempo.

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