O prefeito Júnior da Femac, de Apucarana, tem sido alvo de críticas e questionamentos devido à sua persistência em contratar cargos comissionados em meio a uma série de desafios enfrentados pela população local. Enquanto a cidade enfrenta escassez de recursos na área da saúde, incluindo lotação na UPA, falta de médicos, remédios e cirurgias, além de preocupações com a qualidade das merendas escolares, o prefeito continua realizando nomeações para cargos de confiança.

A nomeação publicada recentemente designou uma Assessora Símbolo CC-03, junto à Autarquia Municipal de Educação. Detalhes revelam que as nomeações têm sido uma prática constante.

Enquanto a falta de recursos é alegada, denúncias de gastos desnecessários e irregularidades na administração pública têm surgido, incluindo acusações contra o prefeito e sua família em subcontratação irregular de obras públicas, principalmente na área da saúde e educação. O prefeito é acusado de esbanjar recursos públicos em atitudes dispensáveis, como shows milionários, e com propaganda enganosa por valores também altíssimos, além de contratações questionáveis de cargos em comissão em todas as áreas, em vez de priorizar as necessidades básicas da população.

Apesar das críticas e denúncias, o prefeito Júnior da Femac parece demonstrar pouca preocupação com a opinião pública, realizando contratações em detrimento dos concursados e desrespeitando o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público. Diante das denúncias e questionamentos que se acumulam há 263 dias, desde a primeira denúncia feita pelo Vereador Lucas Leugi sobre o hospital de Apucarana, e mais de cinquenta denúncias do Portal 38 News, a população aguarda um pronunciamento do prefeito Júnior da Femac.

A prestação de contas transcende a mera obrigação administrativa; constitui-se como uma salvaguarda para assegurar que os recursos públicos sejam empregados de maneira justa e eficaz em prol da comunidade. Este aspecto assume uma importância ainda mais premente em uma cidade que enfrenta escassez em diversos setores, tais como a carência de médicos, a falta de medicamentos, a ausência de leite especial para crianças e idosos, a limitação de consultas e cirurgias eletivas. Adicionalmente, depara-se com a superlotação na UPA, a deficiência de profissionais nos Postos de Saúde e no Centro da Criança, a ausência de equipamentos de segurança para os servidores, a carência de merenda escolar, os atrasos nos salários dos médicos que prestaram serviço no início do ano, a dispensa antecipada de estagiários na educação por insuficiência de recursos, a utilização da Guarda Municipal para segurança privada, a contratação diária de cargos em comissão em detrimento dos concursados, e a não concessão de licença em pecúnia para a maioria dos servidores em detrimento de outros. Diante dessas deficiências, ressalta-se a urgência de uma gestão responsável e transparente para atender de forma prioritária às necessidades da comunidade.

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