A Polícia Civil de Arapongas, em colaboração com a Delegacia de Furtos e Roubos de Londrina, realizou uma operação de fiscalização em oito estabelecimentos de ferro-velho na segunda-feira (11). O objetivo era investigar a possível venda de peças automotivas de origem irregular ou ilícita. A operação contou com a utilização de um equipamento avançado, o Diagnóstico Inteligente Veicular (DIV), que auxilia na identificação da procedência de componentes eletrônicos, ajudando a rastrear possíveis peças furtadas ou roubadas.
De acordo com o delegado Bruno Sentone, responsável pela operação, um dos proprietários foi autuado em flagrante pelo crime de receptação, e várias peças com alerta de furto e roubo foram apreendidas, além de outras com indícios de adulteração, que ainda passarão por perícia. Mais de 50 veículos e peças foram vistoriados durante a operação.
“Esta operação foi deflagrada na segunda-feira (11) e contou com policiais da Delegacia de Arapongas e também com policiais da Delegacia de Furtos e Roubos de Londrina. O objetivo era fiscalizar esses estabelecimentos de peças automotivas que pudessem estar sendo comercializadas de forma irregular e ilegal. A equipe contou com o auxílio de um equipamento que chama DIV, que é o Diagnóstico Inteligente Veicular, que faz uma espécie de raio X dos componentes eletrônicos dos veículos justamente para rastrear a origem daquelas peças e, eventualmente, caso constatada a procedência ilegal, ou seja, de furto ou de roubo, a gente fazer a apreensão e também eventual prisão em flagrante do proprietário do estabelecimento.
Um proprietário foi autuado em flagrante pelo crime de receptação. Além disso, foram apreendidas diversas peças com alerta de furtos e de roubo, outras com indícios de adulteração que vão ser ainda periciadas, e mais de 50 veículos e peças automotivas foram fiscalizadas nesses oito estabelecimentos, tanto em Arapongas como em Sabáudia.
O objetivo da operação não é apenas reprimir as pessoas que estão comercializando essas peças ilegais, mas também conscientizar a população e os comerciantes de consultar a procedência, exigir a nota fiscal, exigir uma documentação oficial de eventual leilão, para que eventualmente não sejam investigados pelo crime de receptação.”, disse o delegado Bruno Sentone
A operação não apenas intensificou a fiscalização dos estabelecimentos, mas também reforçou a importância de conscientizar comerciantes e consumidores sobre a necessidade de verificação da procedência das peças automotivas, visando reduzir a incidência de peças de origem ilícita no mercado.