Neste sábado (02), o Bispo de Apucarana, Dom Carlos José, compartilhou uma mensagem de conforto e fé para os fiéis durante as celebrações do Dia de Finados, enfatizando a importância de recordar os entes queridos com saudade, mas sem permitir que a tristeza tome moradia no coração.
“Saudade sim, tristeza não”, declarou o bispo, lembrando que o Dia de Finados não é uma data de desespero, mas de esperança. “Ah, mas a tristeza nos invade, sim. Ela pode bater à nossa porta, mas nós não vamos deixar que ela habite em nós. Saudade sim, pois faz falta a presença física dos nossos irmãos e irmãs que amamos ao longo de nossas vidas. Mas a tristeza não pode fazer moradia em nós, pois nós cremos na vida eterna, nós cremos na feliz ressurreição.”
Dom Carlos reforçou que a fé na ressurreição é o que dá sentido ao Dia de Finados, recordando que aqueles que já concluíram sua caminhada na Terra aguardam pelos vivos. “Também chegará a nossa hora, e nós nos uniremos àqueles e àquelas que, como nós, procuraram amar a Deus acima de tudo.”
Ele convidou os fiéis a visitarem os cemitérios e realizarem suas homenagens com flores, velas e orações em reverência aos falecidos, como parte da tradição cristã: “Vivendo o Dia de Finados, visitando os cemitérios, recordamos de rezar e de oferecer as tantas missas pelos nossos entes queridos que já partiram. Visitemos os túmulos dos nossos entes queridos, levemos nossas flores, acendamos nossas velas, façamos nossa oração. Tudo isso faz parte da piedade, do costume cristão.”
O bispo ainda destacou a importância de respeitar o cemitério como um espaço sagrado, dedicado exclusivamente aos falecidos humanos. “O cemitério é exatamente o campo santo, onde depositamos o corpo dos nossos irmãos e irmãs falecidos. Não depositamos corpos de animais, gatos, cachorros, aves ou qualquer outro animal. O cemitério é o local onde depositamos os corpos daqueles que receberam a graça da humanidade e, a grande maioria, da filiação divina pelo sacramento do batismo.”
Dom Carlos encerrou sua fala pedindo aos fiéis que mantenham os cemitérios como locais de reverência e oração pelos que “nos antecederam na caminhada da vida e também na eternidade”, e completou com uma oração: “Peçamos o descanso e a luz eterna para com os nossos.”