Acusação de candidaturas fictícias abre caminho para mudanças na Câmara de Apucarana, podendo garantir vagas para Odarlone Orente, Lucas Leugi e GM Pablo, respeitando a vontade popular.
A Câmara Municipal de Apucarana pode passar por uma reconfiguração significativa caso a Justiça Eleitoral acate uma ação apresentada pelo PSD. A acusação alega a existência de candidaturas fictícias femininas no partido DC, registradas apenas para cumprir a cota de gênero e sem intenção de campanha ativa. Essa ação, caso acolhida, permitirá a ascensão de candidatos mais votados como Odarlone Orente, Lucas Leugi e o Guarda Municipal Pablo, respeitando a escolha popular.
A ação protocolada ontem (31) traz à tona indícios que sustentariam a alegação de “candidaturas laranjas” – candidatas que não fizeram campanha pública ou movimentaram recursos de campanha, apresentando votação muito baixa. Documentos anexados ao processo reforçam esses indícios, apontando para uma possível fraude eleitoral que, se confirmada, impactará diretamente o quadro legislativo da cidade.
Com a reavaliação das candidaturas, a Justiça Eleitoral busca assegurar o cumprimento das normas eleitorais e a autenticidade das candidaturas, evitando o uso de práticas fraudulentas para atender exigências de gênero. A decisão pode abrir um precedente importante e influenciar futuras eleições, além de reforçar a importância do combate às irregularidades eleitorais.
Especialistas em direito eleitoral ressaltaram a relevância do caso para a defesa da transparência nas eleições. A população também se mostra atenta ao desdobramento, aguardando uma resposta que assegure o respeito aos votos, considerando que dois dos candidatos excluídos estão entre os mais votados da cidade.
O desfecho da ação judicial não apenas trará mudanças significativas na Câmara, mas reforçará o compromisso da Justiça Eleitoral com a integridade das urnas. A expectativa é que a investigação esclareça o caso e, se necessário, faça valer a vontade popular.