Nos últimos dois dias do mês de Outubro as equipes da Receita Federal, Polícia Federal e Polícia Militar Rodoviária intensificaram a vigilância na região de Londrina, resultando na apreensão de 360 quilos de drogas (maconha), quatro veículos e produtos contrabandeados avaliados em aproximadamente R$ 2 milhões.

Na quarta feira, dia 30 de outubro, as equipes monitoraram um veículo SAVEIRO vindo da região de Foz do Iguaçu, que transitava por Londrina em atitude suspeita. Houve a tentativa de abordagem, mas motorista desobedeceu a ordem de parada e empreendeu fuga. Houve o acompanhamento tático, e, com o apoio da Polícia Rodoviária Estadual de São Paulo (TOR), o carro foi interceptado próximo a Penápolis/SP. Na vistoria constatou-se a existência de 361 quilos de maconha. O condutor tentava fugir da vigilância utilizando-se de placas falsas. O indivíduo foi preso em flagrante e encaminhado à sede da Polícia Federal em Araçatuba/SP.

Já na quinta feira, dia 31 de outubro, as equipes permaneceram nas estradas, fazendo a apreensão de mais 3 veículos. O primeiro, um VW T-Cross trazia 142 garrafas de vinhos argentinos de alto valor. O segundo, um caminhão que supostamente carregava sofás do Paraguai para São Paulo, mas que devido ao nervosismo do motorista durante a abordagem, justificou o descarregamento parcial da carga. Retirando-se os primeiros sofás, constatou-se que 90% do carregamento era de cigarros contrabandeados. Foram contabilizados 258 mil maços de cigarros, avaliados em R$ 1.673.750 milhões. O terceiro, um veículo que transportava eletrônicos em valor aproximado de R$20.000,00, veículo e mercadorias apreendidas.

Por fim, no final da tarde de quinta, houve a apreensão do quarto veículo, na região de Arapongas, trazendo também cigarros e eletrônicos. O motorista é reincidente no crime de contrabando e foi conduzido para a Polícia Federal onde permaneceu preso.

Os produtos estrangeiros e os veículos foram avaliados em aproximadamente R$ 2 milhões e serão objeto de pena de perdimento pela Receita Federal.

Segundo o Delegado da Receita Federal em Londrina, Reginaldo Cezar Cardoso, o aumento no volume de apreensões se deve a maior integração entre os órgãos de segurança e fiscalização e o aprimoramento das informações de inteligência.

A Receita Federal reforça que o contrabando não pode ser visto como um crime de menor gravidade, pois a mesma logística criminosa que transporta o contrabando, também transporta as drogas e armas. Além disso, os recursos financeiros levantados por essas quadrilhas financia o crime organizado.

 

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