Imagem por: Jonatam Battista/Canal 38

Nesta quinta-feira (19), os motoristas de Apucarana se depararam com mais uma surpresa desagradável no trânsito.

O recapeamento das vias na Clovis da Fonseca e no Calçadão Antônio T. R. Oliveira, na área central da cidade, foi iniciado sem qualquer aviso prévio à população.

O resultado: ruas completamente intransitáveis, congestionamento generalizado e uma onda de reclamações por parte dos moradores e comerciantes locais como foi o caso da Rua Munhoz da Rocha conforme matéria publicada anteriormente no Canal 38.

“Não houve qualquer sinalização antecipada sobre as obras. É um desrespeito com a população. Hoje cedo, saí de casa para trabalhar e fiquei preso no trânsito por quase uma hora sem saber o que estava acontecendo”, relatou um morador da região central, visivelmente irritado com a situação.

Os transtornos causados pela obra afetam tanto quem precisa transitar pelo centro quanto comerciantes, que amargam quedas no movimento devido à dificuldade de acesso. “Ninguém consegue chegar até o comércio. Estão recapeando o calçadão em pleno horário comercial, sem planejamento. Isso está nos prejudicando muito”, afirmou um lojista.

Moradores e motoristas questionam a falta de organização da administração pública e cobram explicações da Prefeitura de Apucarana. Sem um planejamento adequado, as obras transformam o trânsito da cidade em um verdadeiro caos, especialmente em horários de pico. “Se há necessidade de fazer o recapeamento, por que não avisam a população antes? As obras poderiam ser feitas à noite, com menor impacto para todos”, reclamou outro motorista.

NA RUA MUNHOZ DA ROCHA
No início da manhã desta quinta-feira (19), motoristas também tentavam transitar nas proximidades da Escola e do SESC enfrentaram um verdadeiro pesadelo. A interdição, desnecessariamente extensa, causou um caos em plena hora do pico, gerando um engarrafamento monumental e criando uma situação de potencial perigo. Um incidente quase grave foi registrado quando um caminhão de grande porte se aproximou perigosamente de um carro que transportava crianças. Esse risco iminente reflete a completa falta de planejamento e a desatenção das autoridades responsáveis.

A interdição foi executada de forma desorganizada, com partes da via bloqueadas sem qualquer obra em andamento. Ao invés de concentrar os bloqueios em áreas realmente críticas, a prefeitura optou por estender as interdições, agravando a situação tanto para motoristas quanto para pedestres. A decisão de fechar trechos sem necessidade demonstra uma falta de responsabilidade e preparo no planejamento urbano.

O descaso da gestão municipal com o planejamento urbano e a comunicação com a comunidade segue alimentando a insatisfação dos apucaranenses, que esperam soluções para o caótico trânsito que já se tornou rotina.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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