A gestão do prefeito de Apucarana, Júnior da Femac, enfrenta uma enxurrada de críticas, agravada por 58 denúncias publicadas pelo Portal 38 News, envolvendo irregularidades administrativas e possíveis ligações com empresas familiares. O prefeito tem mantido silêncio há 549 dias desde a primeira denúncia, que apontava falhas na reforma do prédio do novo hospital “Postão”. Com apenas 109 dias restantes de mandato, seu governo já é considerado um dos mais criticados da história da cidade.
Nomeações Polêmicas em Meio à Crise
Mesmo diante de uma dívida municipal de mais de R$ 1 bilhão e da ausência de certidão liberatória do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Júnior da Femac continua a nomear cargos comissionados. Recentemente, uma nomeação retroativa de uma Assessora de Diretor de Secretário da Mulher e Assuntos da Família, datada de 12 de julho de 2024, com efeitos em 12 de julho e publicada recentemente, como se fosse legal esse procedimento, gerou questionamentos. Críticos denunciam a falta de transparência e o descaso com as prioridades da cidade, especialmente em meio à crise financeira e sanitária.
Saúde Pública em Colapso
O setor de saúde em Apucarana também está em colapso. O único hospital da cidade é alvo de constantes reclamações, e a UPA sofre com a falta de médicos, medicamentos e a demora na realização de exames e cirurgias eletivas. Em meio a esse caos, a nomeação de novos comissionados, ao invés de alocar recursos para melhorar os serviços públicos de saúde, tem gerado ainda mais revolta entre os moradores.
Desafios Jurídicos e Críticas Crescentes
A administração de Júnior da Femac está sob forte pressão por não cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com o Ministério Público, que exige a convocação de aprovados em concursos públicos em substituição às nomeações de comissionados. A legalidade dessas nomeações também é contestada judicialmente, com o Procurador-Geral de Justiça questionando a constitucionalidade da Lei que autoriza essas contratações.
O Silêncio do Prefeito
Com a cidade em crise e 58 denúncias de irregularidades, o prefeito permanece em silêncio, o que tem aumentado as especulações e a pressão política. Faltando apenas 109 dias para o fim de seu mandato, Júnior da Femac se encontra em um cenário desafiador. A resposta a essas acusações e sua postura frente às crises definirão o futuro político do prefeito, que já é considerado por muitos como o líder de uma das gestões mais criticadas da história de Apucarana.