Em meio a uma dívida municipal que ultrapassa R$ 1 bilhão e uma grave crise na saúde pública, a gestão do prefeito Júnior da Femac, em Apucarana, tem enfrentado fortes críticas por continuar a nomeação de cargos comissionados. A cidade vive uma situação preocupante com a superlotação nas unidades de saúde, falta de medicamentos e a suspensão de cirurgias eletivas, alimentando a insatisfação da população.
Nomeações Polêmicas
Uma das nomeações mais contestadas foi a do Assessor de Superintendente de Planejamento junto ao Instituto de Desenvolvimento, Pesquisas e Planejamento (IDEPPLAN) para um cargo de confiança CC-04, a partir de 14 de agosto de 2024. A decisão, formalizada em 15 de agosto, levantou questionamentos sobre a transparência da administração e suas prioridades. Críticos apontam que, em um momento de crise, tais nomeações revelam uma desconexão da gestão com as demandas urgentes da cidade.
Crise na Saúde
A situação da saúde em Apucarana é alarmante. O único hospital do município e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) estão superlotados, há escassez de médicos e falta de medicamentos básicos. Neste contexto, a decisão de manter novas nomeações e aumentar salários de comissionados tem gerado preocupações sobre o uso dos recursos públicos e o comprometimento da gestão com o bem-estar da população.
Gestão Sob Contestação
A administração de Júnior da Femac está sob intenso escrutínio. A folha de pagamento municipal continua a crescer, assim como a dívida pública, enquanto as soluções para a crise na saúde e outras áreas são vistas como insuficientes. Além disso, o prefeito tem sido alvo de críticas por não cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público, que exige a convocação de aprovados em concursos públicos, em vez de novos comissionados.
Cenário Político Desafiador
Com apenas 117 dias de mandato restantes, Júnior da Femac enfrenta um cenário político delicado. A percepção pública é de uma gestão marcada por decisões controversas e falta de ação diante de denúncias envolvendo empresas ligadas ao prefeito e seus familiares. A pressão da população e o iminente julgamento político colocam o prefeito e seus aliados em uma situação precária.
A administração de Júnior da Femac está em um momento decisivo, e a resposta a essas críticas será fundamental para o futuro político do prefeito e sua equipe.