Neste final de semana, mais duas pessoas foram presas em Califórnia como parte da operação Baby Shark. A prisão mais recente inclui a esposa do pastor, que, segundo as autoridades, desempenhava um papel importante na organização criminosa desmantelada.
O delegado operacional da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Ricardo Monteiro de Toledo, falou sobre os avanços da operação e as últimas prisões realizadas. “Ainda em continuidade às diligências relacionadas à deflagração da operação Baby Shark na última quinta-feira, as equipes estão nas ruas tentando identificar e capturar os outros indivíduos que não foram presos no dia da operação,” relatou o delegado. Inicialmente, a lista de alvos incluía 19 pessoas, mas esse número já foi reduzido para 17 após várias identificações e prisões.
Monteiro explicou que uma das descobertas mais significativas foi a identificação de um imóvel que era locado por um dos membros do núcleo financeiro da organização criminosa. “Esse imóvel, localizado no município de Califórnia, foi utilizado para o armazenamento de cocaína e o fracionamento da droga para distribuição em pontos de venda,” detalhou o delegado. A perícia da Polícia Científica confirmou que o local realmente era utilizado para a manipulação de grandes quantidades de cocaína.
Além do pastor, que foi preso neste imóvel, a operação resultou na prisão de sua esposa. Segundo as investigações, ela foi designada para gerenciar a droga e garantir sua distribuição. “Ela foi elevada à responsabilidade de guardar e distribuir a droga, auxiliando o marido, que estava foragido e liderava o tráfico,” afirmou Monteiro.
O delegado também mencionou que os líderes da organização, conhecidos pelos apelidos “Nenenzinho” e “Nenezão,” haviam colocado a esposa do pastor na função de gestão da droga. “Ela tinha a responsabilidade de fazer a guarda e distribuição da droga, enquanto o esposo se encarregava da distribuição das frações maiores,” explicou Monteiro.
Apesar das prisões e ações contundentes da Polícia Civil, Monteiro alertou que o tráfico de drogas ainda persiste. “Temos conhecimento de que os pontos de venda de drogas continuaram funcionando durante o final de semana, e mesmo de dentro da cadeia, os líderes ainda tentam comandar o tráfico de drogas,” disse ele.
A operação Baby Shark continua em andamento, com a Polícia Civil comprometida em desmantelar completamente a rede criminosa e interromper a comercialização de drogas na região.