Na quarta-feira (17), o Fórum Estadual de Sarandi foi palco do julgamento de Plínio José Cesso, acusado de provocar um acidente que resultou na morte de uma criança e deixou várias pessoas feridas. O trágico evento ocorreu no dia 25 de dezembro de 2021 e envolveu um total de 13 vítimas.

O julgamento começou por volta das 9h00 e se estendeu por cerca de 16 horas, terminando próximo à madrugada. Plínio enfrentou acusações graves, incluindo 10 tentativas de homicídio com dolo eventual, uma tentativa de homicídio simples, um homicídio qualificado, ameaça e embriaguez ao volante. Ao final do julgamento, ele foi condenado a 41 anos, 2 meses e 15 dias de prisão.

O acidente ocorreu quando Plínio, dirigindo uma caminhonete, colidiu com dois veículos, resultando em uma cena de caos. Dois carros capotaram, e um deles ficou completamente destruído. Na ocasião, o acusado estava visivelmente embriagado e, durante a confusão que se seguiu, ele se armou com um facão, ameaçando causar ainda mais danos. Em depoimento à Polícia Civil, Plínio alegou que estava sob efeito de medicamentos no momento do acidente.

Uma das vítimas, uma criança de 10 anos, ficou em estado gravíssimo e, após cerca de 9 dias internado, não resistiu aos ferimentos, falecendo no Hospital Bom Samaritano de Maringá.

Menos de seis meses após o acidente, no dia 26 de junho de 2022, Plínio se envolveu em outro incidente, capotando seu veículo na BR-376, entre Sarandi e Marialva. Ele foi preso novamente após esse segundo acidente.

A defesa de Plínio considerou a pena excessiva para um crime de trânsito e indicou que possivelmente irá recorrer da decisão.

O caso tem repercutido amplamente, destacando a necessidade de maior rigor nas leis de trânsito e a importância de ações preventivas para evitar tragédias como essa.

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