Na manhã desta quinta-feira (06), o biólogo e repórter selvagem Felipe protagonizou mais um resgate emocionante na cidade de Apucarana. Antes de embarcar nessa missão, ele compartilhou conosco não apenas a história do resgate, mas também os desafios enfrentados por quem trabalha na preservação da fauna silvestre.

Com uma trajetória marcada por quase 10 anos de dedicação ao resgate e proteção de animais silvestres, Felipe é um exemplo de comprometimento com a natureza e com a comunidade. Seu trabalho voluntário, muitas vezes incompreendido, tem sido vital para a preservação da vida selvagem na região.

Nesta ocasião, uma moradora de Apucarana entrou em contato com Felipe relatando a presença de um gambá em sua residência. Preocupada com a segurança de sua família e do próprio animal, ela buscou ajuda, mas se deparou com a recusa dos órgãos ambientais locais em realizar o resgate, alegando que o gambá, por ser semelhante a um rato e ser considerado um animal exótico, não era de sua responsabilidade.

Essa situação evidencia um problema recorrente enfrentado por quem se dedica ao resgate de animais silvestres: a falta de apoio institucional e a burocracia que dificulta a realização de um trabalho tão importante para a preservação da biodiversidade.

Diante da negativa dos órgãos ambientais, Felipe não hesitou em oferecer sua ajuda à moradora. Com seu conhecimento técnico e equipamentos de segurança adequados, ele partiu para o local do resgate e, em questão de minutos, solucionou o problema, resgatando o gambá e encaminhando-o para um ambiente seguro.

É importante ressaltar que o resgate de animais silvestres deve ser realizado por profissionais capacitados, como biólogos e veterinários, que possuem o conhecimento necessário para lidar com essas situações de forma segura tanto para os animais quanto para as pessoas envolvidas.

 Enquanto Felipe prestava esse serviço essencial à comunidade, nos bastidores, órgãos ambientais como o IAT (Instituto Água e Terra) já haviam publicado normativas destinadas aos municípios, tornando-os responsáveis pelo resgate e atendimento de animais silvestres em áreas urbanas e periurbanas. Essas diretrizes visam padronizar o atendimento e garantir a preservação da fauna silvestre em situações emergenciais.

IAT padroniza ações para resgate e atendimento da fauna silvestre nos municípios

Diante desse episódio, fica evidente a importância do trabalho realizado por profissionais como Felipe e a necessidade de apoio institucional para que possam continuar desempenhando suas atividades de forma eficaz. A união entre a comunidade, os órgãos ambientais e os voluntários é fundamental para garantir a proteção e conservação da vida selvagem em nosso entorno.

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