A gestão do prefeito Júnior da Femac em Apucarana tem sido marcada por decisões que levantam dúvidas sobre a priorização dos recursos públicos, especialmente em um momento de crise e descaso na saúde pública. Recentemente, uma nomeação retroativa para o cargo de Assessor Geral de Gabinete trouxe à tona a discussão sobre a gestão dos recursos municipais e a transparência das ações governamentais.

Crise na Saúde Pública

Apucarana enfrenta desafios significativos na área da saúde. A superlotação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), a falta de médicos e medicamentos, atrasos em cirurgias e a pior epidemia de dengue do Paraná são problemas que têm impactado diretamente a população. Em meio a essa situação, a decisão de continuar contratando cargos comissionados e concedendo aumentos salariais para posições de confiança e concursados gera preocupações sobre a gestão das finanças públicas. Essas preocupações são ainda mais acentuadas considerando que o município é o maior devedor do Brasil, com uma dívida bilionária de mais de R$ 1 bilhão de reais.

Desrespeito ao Termo de Ajustamento de Conduta

O prefeito Júnior da Femac parece não demonstrar preocupação com a opinião pública, tampouco com as questões legais, desrespeitando o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público.

Gestão de Recursos Públicos

A recente nomeação de um Assessor Geral de Gabinete, publicada retroativamente a partir de 2 de abril de 2024, é apenas um exemplo das práticas de contratação que têm sido questionadas. A folha de pagamento da prefeitura, já considerada inflada, continua a crescer, enquanto os recursos que poderiam ser destinados a melhorias na saúde pública parecem estar sendo alocados para outras áreas.

Contagem Regressiva

Falta apenas 212 dias para o prefeito Sebastião deixar o comando da prefeitura de Apucarana, considerada a pior da história do município.

Percepção Popular e Confiança Pública

A população de Apucarana tem demonstrado crescente descontentamento com a administração municipal, pior índice de aprovação da história. Há 346 dias, desde a primeira denúncia feita pelo vereador Lucas Leugi sobre o hospital de Apucarana, e mais de cinquenta denúncias reportadas pelo Portal 38 News, a população aguarda um pronunciamento do prefeito Júnior da Femac. O ditado popular “Quem cala consente” ressoa entre os moradores, que interpretam o silêncio do prefeito diante das denúncias de irregularidades como uma forma de consentimento. Essas denúncias envolvem empresas de propriedade do prefeito e de seus familiares, levantando questões sobre a integridade e a transparência da gestão.

Julgamento Popular

Essas denúncias têm gerado preocupações sobre a integridade e a transparência da gestão municipal, alimentando ainda mais a desconfiança da população em relação aos seus governantes, especialmente aos vereadores, que deveriam fiscalizar a administração municipal. Neste ano eleitoral, serão julgados.

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