Imagem por: IMAGEM ILUSTRATIVA

A Polícia Militar de Marilândia do Sul foi acionada às 16h56, de terça-feira (19), via Copom para atender uma ocorrência de abuso sexual na Avenida Cerejeiras, no Jardim Tokio.

A solicitante contou que seu convivente havia tirado fotos de suas duas filhas, menores de idade, enquanto elas tomavam banho, na segunda-feira (18) por volta das 11h30. Uma criança de 10 anos de idade, que estava assustada falou para a mãe que seu padrasto estava observando e tirando fotos dela e de sua irmã de 4 anos, nuas enquanto elas tomavam banho.

Diante disso, a mãe das crianças pegou o celular do convivente e tentou encontrar as fotos na galeria, porém não teve sucesso. Então, ela recorreu a uma assistência técnica que conseguiu recuperar as imagens.

Assim que o aparelho foi entregue a ela, a solicitante constatou que seu convivente havia tirado as fotos, as quais estavam na galeria do dispositivo. Imediatamente, ela acionou a Polícia Militar e foi confrontar o convivente.

A situação resultou em uma luta corporal, causando alguns arranhões na face, pescoço e abdômen. Posteriormente, o acusado empreendeu fuga com seu pai em um veículo VW GOL na cor prata, rumo à cidade de Rio Bom.

A mulher informou aos policiais sobre os fatos e relatou que ele poderia estar na casa da tia dele. Prontamente, a equipe deslocou-se para a cidade de Rio Bom. Ao chegar na entrada da cidade, encontraram o acusado e seu pai dentro do carro, saindo da cidade.

Foi dada voz de abordagem, realizada busca pessoal no homem, e nada de ilícito foi encontrado. Ele foi algemado conforme a Súmula Vinculante 11, devido ao seu estado alterado e à possibilidade de tentar fugir.

Em seguida, foi encaminhado ao posto de saúde municipal, onde recebeu atendimento médico e foi elaborado o auto de lesões corporais. Posteriormente, foi conduzido à Delegacia de Marilândia do Sul para cumprimento das medidas cabíveis.

Vale ressaltar que as fotos desse incidente estão anexadas no Boletim de Ocorrência. Além disso, após tomarem conhecimento da prisão do filho, os pais do acusado foram até a casa da vítima para fazer ameaças.

Eles afirmaram que as coisas não iam ficar assim, acusaram a vítima de prejudicar o filho deles, ameaçaram fazer da vida dela um inferno e alegaram que tudo não passava de uma armação. A solicitante também recebeu uma ligação de uma pessoa que se identificou como o irmão do acusado e ameaçou que o diabo iria buscá-la.

 

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