Um homem de 43 anos foi preso pela Polícia Militar nesta quinta-feira (18) após ameaçar os próprios pais, ambos idosos, no Jardim São Pedro, em Apucarana. A ocorrência mobilizou uma equipe da PM após familiares acionarem o socorro policial diante da gravidade da situação.
Segundo o Sargento Da Silva, a Polícia Militar foi chamada depois que um dos filhos do casal se deslocava até a residência dos pais e informou que o irmão, usuário de drogas, estaria no local fazendo ameaças.
“Fomos solicitados para deslocar até o Jardim São Pedro, no qual o solicitante estaria indo até a residência dos pais. Segundo ele, o irmão é usuário de droga e estaria na casa proferindo ameaças contra os pais, dizendo que ia botar fogo na residência e que também mataria o filho do próprio irmão, que seria o preferido dos pais”, explicou o sargento.
Ainda conforme o policial, ao chegar ao endereço, a equipe confirmou a veracidade das informações com os envolvidos.
“No local, fizemos contato com as partes e foi confirmado o que realmente havia ocorrido. Segundo os familiares, essa pessoa passou a noite inteira fazendo uso de entorpecentes na rua e chegou em casa nessa situação, proferindo ameaças”, relatou.
Diante da manifestação de vontade dos pais em representar criminalmente, especialmente por se tratarem de idosos, e também do irmão solicitante, a equipe deu voz de prisão ao homem.
“Devido aos pais serem idosos, essa pessoa foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil para as providências cabíveis”, afirmou o sargento.
Questionado sobre a abordagem, o Sargento Da Silva informou que o suspeito não ofereceu resistência.
“No momento em que recebeu voz de prisão, ele não reagiu. Estava deitado em um dos quartos e prontamente se dispôs a acompanhar a equipe até a delegacia”, destacou.
A mãe do autor compareceu à delegacia para formalizar a representação, acompanhada do filho mais velho.
“Agora ele vai ser ouvido pelo delegado e, em princípio, a situação será encaminhada ao fórum para que outras medidas sejam tomadas”, concluiu o Sargento Da Silva.
O caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que dará continuidade aos procedimentos legais.