Uma das maiores apreensões de drogas do ano em Apucarana ocorreu na noite desta quarta-feira (26).

Equipes da Rotam localizaram, em uma residência no Residencial Sumatra, um verdadeiro “cofre do tráfico”, onde estavam armazenados entorpecentes avaliados em cerca de R$ 1 milhão, além de uma pistola 9mm e munições. Uma mulher foi conduzida.

Segundo o Cabo Cláudio, da Rotam, a ação ocorreu após informações repassadas pela equipe de inteligência do 10º Batalhão. “Nós fomos solicitados pela equipe de inteligência do 10º Batalhão e que haveria uma denúncia que uma residência ali no Residencial Sumatra estaria homiziando objetos ilícitos e provenientes de furto e drogas. A equipe de pronto chegou no local, fez contato com a moradora, e ela permitiu a entrada da equipe”, relatou.

Ao entrar no imóvel, a mulher admitiu que havia drogas escondidas. “Conversando com ela, ela falou que haveria drogas guardadas na casa e a equipe conseguiu achar uma grande quantidade ali, onde ele estava atrás de um tecido, em uma parede. Foi totalizada a medida de 5 quilos de cocaína, 3 quilos de crack, uma pistola Canik turca e mais alguns pinos de cocaína”, explicou o cabo.

O local era preparado para esconder os entorpecentes. “Praticamente uma residência cofre. Esse buraco que estava na parede já tinha sido limpado com as drogas ali e estavam dentro de uma barrica. Possivelmente iam ser transportadas”, completou Cláudio.

A residência, segundo ele, já era conhecida da Polícia Militar. “Na verdade já tem denúncias dessa residência e estava sendo vigiada pela equipe de inteligência do 10º Batalhão. Ela relatou que estava guardando essa droga e também essa arma de fogo. Em entrevista com ela, falou que não conhecia quem deixou a droga e que estava fazendo isso porque estava passando necessidade”, disse.

O valor apreendido é considerado muito alto. “Aproximadamente, após ser fracionado para venda, chegaria na casa de 1 milhão de reais. Cocaína, crack, arma e 23 munições”, destacou o cabo.

A mulher detida e todo o material apreendido foram levados para a 17ª Subdivisão Policial. “Agora estamos aguardando, o procedimento está em andamento”, afirmou.

O cabo Cláudio reforçou ainda a importância das denúncias anônimas. “Qualquer informação pode ser repassada via 190 ou também pelo 181. A denúncia não identifica a pessoa que procura a polícia”, concluiu.