Erosão subterrânea provocou afundamento do asfalto no Núcleo João Paulo; via permanece interditada para garantir a segurança da população.

A Prefeitura de Apucarana, por meio da Secretaria Municipal de Obras, acompanha diariamente a situação da Rua Rio dos Patos, no Núcleo João Paulo, e atua para restabelecer as condições de segurança e trafegabilidade no local. Um processo de erosão subterrânea provocou, na última semana, o aparecimento de uma cratera de aproximadamente sete metros de profundidade, levando à interdição preventiva da via.

O prefeito Rodolfo Mota explicou as medidas adotadas pela administração municipal.

“A Rua Rio dos Patos é uma via importante para o acesso ao Núcleo João Paulo. Estamos atuando de forma célere para solucionar o problema. No entanto, trata-se de uma obra complexa, que exigirá algum tempo para execução. Nossa equipe finaliza nesta semana o projeto de engenharia, e a contratação da empreiteira deve ocorrer na próxima semana. Por se tratar de uma intervenção emergencial, o processo será realizado na modalidade de dispensa de licitação, que permite maior agilidade”, informou.

O secretário municipal de Obras, engenheiro Mateus Franciscon Fernandes, detalhou que cerca de 50 metros de tubulação precisarão ser substituídos.

“A estrutura existente é antiga e metálica. Com o tempo, o material sofreu corrosão, o que provocou a erosão subterrânea. A substituição será feita por tubos de concreto, que oferecem maior durabilidade e melhor relação de custo-benefício para a população”, explicou.

Mateus Fernandes esclareceu ainda que o surgimento da cratera não tem relação com as obras recentemente executadas pela Copel na mesma via.

“A Copel realizou intervenções para instalar uma rede subterrânea de distribuição. Alguns moradores levantaram a hipótese de que essa obra teria contribuído para o problema, mas nossas análises indicam que não há qualquer vínculo entre os dois fatos”, afirmou.

A Prefeitura de Apucarana solicita que os moradores respeitem a sinalização e evitem se aproximar da área interditada.

“A interdição é necessária para garantir a segurança da população. Ainda assim, algumas pessoas têm removido cones e cavaletes, o que nos levou a reforçar o bloqueio com um tronco de árvore. O respeito às barreiras é fundamental para prevenir acidentes, já que há risco de desmoronamento”, alertou o secretário.

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