As forças de segurança de todo o estado seguem nas buscas por Jacimir Ribas dos Santos, de 48 anos, apontado como autor do feminicídio de Elisângela Gomes da Silva, de 44 anos, ocorrido na madrugada do último sábado (1º), em Cambira.
O crime aconteceu por volta das 2h40, na Rua Benedito Paranhos, na área central da cidade. De acordo com o delegado-chefe da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana, Dr. Marcus Felipe da Rocha Rodrigues, o suspeito atacou a ex-companheira com golpes de faca após uma discussão.
Elisângela chegou a ser socorrida pelo SAMU e encaminhada ao Hospital da Providência, em Apucarana, mas não resistiu aos ferimentos e morreu horas depois.
Segundo o delegado, Jacimir já havia sido denunciado por violência doméstica, possuía antecedentes criminais por homicídio e usava tornozeleira eletrônica. O casal havia se separado recentemente, e o crime teria sido motivado pela não aceitação do fim do relacionamento.
Na noite anterior ao crime, a Polícia Militar foi acionada duas vezes por vizinhos devido a discussões entre os dois, mas o suspeito conseguiu fugir antes da chegada das equipes.
Ainda conforme o delegado Marcus Felipe, a vítima foi orientada a dormir na casa de algum parente, para evitar ser localizada pelo homem. Por isso, ela chegou a ir até a casa do filho, mas retornou à própria residência durante a madrugada.
“O filho ainda tentou impedir, pedindo que ela não voltasse para casa, mas ela optou por retornar à sua residência”, relatou o delegado.
Jacimir Ribas dos Santos tem mandado de prisão preventiva expedido e é considerado foragido.
As buscas estão sendo realizadas tanto em Cambira, quanto na Região Metropolitana de Curitiba, já que há suspeitas de que ele tenha sido visto na cidade da Lapa.
As forças de segurança de todo o estado estão mobilizadas na busca pelo foragido, que, segundo testemunhas, fugiu a pé após o ataque.
A Polícia Civil pede que qualquer informação sobre o paradeiro de Jacimir Ribas dos Santos seja repassada de forma anônima pelos telefones 197, 181 (Disque-Denúncia) ou 190. Denúncias também podem ser feitas diretamente à Delegacia de Apucarana, responsável pela investigação, pelo telefone (43) 3420-6700.