Durante patrulhamento próximo ao cemitério municipal, os agentes abordaram um motociclista e encontraram 67 porções de cocaína; suspeito confessou fazer entrega de drogas pelo método “delivery”.
Na madrugada desta terça-feira (07), a equipe de motos da Guarda Civil Municipal (GM) de Arapongas prendeu um homem por tráfico de drogas após abordagem nas imediações do cemitério municipal. O suspeito transportava 67 porções de substância análoga à cocaína em uma motocicleta Honda Twister vermelha.
Em entrevista ao Canal 38, o comandante da equipe de motos da GM, José Valdo, relatou que a ação ocorreu por volta da meia-noite, quando os agentes avistaram a motocicleta com escape barulhento circulando de forma suspeita.
“A equipe já estava em patrulhamento, passada das zero horas, nos arredores do cemitério municipal. Ao nos aproximarmos da rotatória no final da avenida, visualizamos uma Twister vermelha com barulho excessivamente alto no escapamento. O condutor, ao avistar a equipe, fez o contorno e retornou pela Rua Irapuru. Optamos por realizar a abordagem a fim de orientação e fiscalização de trânsito”, relatou o comandante.
O motociclista foi abordado na Rua Pica-Pau e, durante a busca pessoal, os agentes encontraram uma caixinha metálica contendo três kits maiores, cada um com 20 porções de cocaína, além de sete porções separadas, totalizando 67 embalagens da droga.
“Essas porções, conhecidas no meio do crime como ‘galo de R$ 50’, totalizaram cerca de 45 gramas. O abordado confirmou que realizava a traficância no modo delivery, recebendo pagamentos via PIX”, explicou José Valdo.
Diante da constatação do tráfico e das irregularidades na motocicleta, o homem recebeu voz de prisão e foi conduzido à autoridade policial para as providências cabíveis.
Ao verificar o histórico criminal do suspeito, a equipe confirmou que ele já possuía passagem anterior por tráfico de drogas.
“É uma nova modalidade que o tráfico tem utilizado, o chamado delivery. Mas a equipe de motos e toda a Guarda Municipal estão preparadas para agir contra esse tipo de crime e coibir a atuação desses falsos entregadores”, reforçou o comandante.
“Sabemos que há muitos trabalhadores honestos nas entregas, mas, infelizmente, sempre há quem use a profissão para práticas ilícitas. Estamos atentos a denúncias e comportamentos suspeitos”, concluiu.