Na madrugada deste domingo (07), ÀS 00h11 a equipe da Polícia Militar de Apucarana foi acionada para atender uma ocorrência inicialmente descrita como uma agressão no entanto, ao chegar no Residencial Interlagos, a equipe se deparou com uma situação delicada e urgente.

A ocorrência se desdobrou onde uma mulher de 27 anos, estava em cima do viaduto, colocando a própria vida em risco. Segundo relatos do tio da vítima, foi possível conter a ação dela, uma vez que seu genitor chegou a tempo e conseguiu evitar a tragédia.

A ação rápida e eficaz do genitor resultou em sua remoção do local, sendo colocada no veículo e encaminhada imediatamente para atendimento hospitalar. A equipe policial prestou apoio nesse momento, garantindo que a vítima recebesse a assistência necessária.

É importante ressaltar a importância da atenção e sensibilidade diante de casos de tentativa de suicídio. A rápida intervenção dos familiares e a eficiência da equipe policial foram fundamentais para evitar uma tragédia, evidenciando a relevância da comunicação e do apoio em situações críticas.

A Prefeitura de Apucarana, através de seus órgãos não oferece serviços de apoio psicológico e assistência social para aqueles que enfrentam momentos difíceis. Conforme recentemente denunciado pela ativista Renata Borges. Veja matéria:

Saúde Mental em Foco: Ativista Renata Borges Cobra Melhorias no Protocolo de Combate ao Suicídio em Apucarana

Renata Borges, ativista pelos direitos humanos e representante da comunidade LGBT+, está intensificando sua luta por uma assistência mais eficaz a casos de pensamento suicida em Apucarana. Ela destaca deficiências no atual protocolo de atendimento, especialmente na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), e clama por aprimoramentos urgentes.

Quando confrontadas com pensamentos suicidas, as pessoas frequentemente recorrem ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), que as encaminha para a UPA. No entanto, Renata enfatiza que o protocolo existente na UPA não está alcançando a eficácia desejada no combate ao suicídio.

A ativista salienta a necessidade de suporte fora do horário comercial e expressa gratidão aos profissionais do SAMU, Polícia Militar e Guarda Municipal. No entanto, ela lamenta a falta de execução adequada do protocolo pelos responsáveis pela saúde mental, incluindo a ausência de suporte psicológico ou psiquiátrico adequado após uma tentativa de suicídio.

Renata Borges argumenta que é imperativo aprimorar o protocolo, garantindo que a UPA, como ponto crucial nesses casos, forneça um atendimento de saúde mental eficiente. Ela destaca: “As pessoas não podem ter vergonha de pedir ajuda”, enfatizando a importância da conscientização e do acesso a assistência adequada para aqueles que enfrentam desafios relacionados à saúde mental.

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