Relatos de demoras significativas e falta de médicos agravam situação na (UPA) Unidade de Pronto Atendimento de Apucarana.

A cidade de Apucarana enfrenta uma crise sem precedentes na saúde pública, deixando a população em estado de desespero diante de demoras alarmantes no atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Desde as 10 horas da manhã desta terça-feira (02), moradores buscam assistência, enfrentando longas esperas e agravando suas condições de saúde.

A situação atingiu um ponto insustentável, com a UPA relatada como lotada e pacientes aguardando por horas tanto dentro quanto fora da unidade. A angústia é palpável entre aqueles diagnosticados com diversas doenças, incluindo casos graves de dengue e gripes severas, que esperam por atendimento sem receber a devida alimentação, tornando-se uma triste rotina.

O Canal 38 recebeu mensagens desesperadas de pacientes que chegaram à UPA às 10 horas e ainda não haviam sido atendidos até as 17 horas, evidenciando a gravidade da situação. A falta de ações imediatas para lidar com a escassez de médicos na cidade agrava a crise, e os pacientes clamam por intervenção urgente.

A equipe de reportagem do Canal 38 está comprometida em investigar a fundo as razões por trás dos atrasos no atendimento, a escassez de profissionais de saúde, falta de remédios, consultas, exames e cirurgias. Recomenda-se aos pacientes afetados que entrem em contato com a ouvidoria do SUS pelo site ou pelo telefone 136 para registrar suas preocupações e obter informações sobre a situação da Saúde Pública em Apucarana.

A cidade enfrenta atualmente uma epidemia de dengue, contrastando com as informações oficiais que parecem subnotificar os casos, dificultando a ação eficiente do poder público estadual para conter a propagação da doença. A situação é agravada por flagrantes de servidores em horário de expediente com consultórios vazios, interagindo em seus celulares, gerando indignação na população.

Diante deste cenário crítico, a população solicita a intervenção imediata do prefeito Junior da Femac para conscientização e implementação de medidas que enfrentem essa crise sem precedentes na saúde pública, considerada a pior da história da cidade. A decisão de fechar postos de saúde durante as vésperas e feriados de final de ano também é questionada, alimentando a insatisfação popular.

 

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