Durante a sessão da Câmara Municipal realizada na noite desta segunda-feira (12), o vereador Guilherme Livoti destacou a importância da participação popular nas decisões orçamentárias da cidade e convidou a comunidade para uma audiência pública que acontecerá nesta quinta-feira (15), às 19h30, na Unespar.

O objetivo é discutir a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de Apucarana para o ano de 2026.

Segundo o vereador, a iniciativa representa um novo momento de transparência e diálogo com a população.
“A ideia de fazer essa audiência pública lá é trazer os professores, os universitários e a população, no geral, para participar dessa discussão. No passado, a Câmara de Apucarana não fazia essas audiências públicas e desrespeitava a Lei de Responsabilidade Fiscal. Eu, como cidadão, fui quem fez a denúncia contra a Câmara naquela época”, explicou Livoti.

O parlamentar destacou ainda que a ação gerou um precedente no Tribunal de Contas do Paraná, influenciando todos os 399 municípios do estado.
“Mesmo depois dessa cobrança do Tribunal, a Câmara até realizava as audiências, mas acredito que não da forma correta. Agora, queremos transformar isso em uma aula magna, com a presença dos alunos e professores da universidade”, disse.

Guilherme Livoti contou que entregou pessoalmente o convite ao presidente do Tribunal de Contas do Paraná, que elogiou a iniciativa e afirmou nunca ter visto uma ação como essa.
“Queremos fazer com que a Câmara de Apucarana deixe de ser um exemplo negativo e se torne uma referência para o Paraná — por que não para o Brasil?”, destacou.

Além do convite à audiência pública, o vereador também falou sobre os requerimentos apresentados durante a sessão. Um dos principais temas abordados foi a dívida do município com o INSS, divulgada pelo prefeito na semana passada.
“Entendemos que o primeiro passo é buscar informações técnicas e sérias. Por isso, fizemos três requerimentos: um para a Advocacia Geral da União, um para o INSS e um para a Prefeitura. Queremos levantar todos os documentos, contratos e dívidas para que possamos investigar com clareza”, explicou.

Por fim, Guilherme reforçou o convite:
“Esse é o momento de participar. A audiência pública vai nos permitir ouvir o que a população entende como prioridade para 2026. Ainda dá tempo de fazer emendas, de sugerir mudanças, e sua voz é fundamental nesse processo. Vamos construir um orçamento mais justo e participativo para Apucarana.”

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